terça-feira, 25 de maio de 2010

Fazenda da Esperança tem missão reconhecida pelo Vaticano

Depois da comunidade Shalom e da Canção Nova, agora é a vez da "Família Esperança" ser reconhecida como Associação Internacional de Fiéis pela Santa Sé. A Família da Esperança é responsável pelo trabalho da Fazenda da Esperança.

Nesta segunda-feira, 24, os fundadores da instituição, Nelson Rosendo Giovanelli e Frei Hanz Stapel, juntamente com alguns membros da comunidade, receberão o reconhecimento das mãos do presidente do Pontíficio Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, no Vaticano.

"Esse reconhecimento é um sinal de que Deus nos inspirou, que todo o trabalho que nós fizemos é sob a inspiração do Espírito Santo", afirmou um dos membros da obra, padre César Alberto dos Santos.

A data escolhida para o reconhecimento é significativa para a Fazenda da Esperança, pois foi exatamente no dia 24 de maio de 1990, que Nelson Giovanelli consagrou sua vida à causa, doando 24h de seu dia para ajudar os jovens recuperandos.

A obra foi fundada em 1983, e com o passar dos anos, a comunidade terapêutica entendeu que sua finalidade principal era viver segundo os ensinamentos do Evangelho. Sendo assim, surgiu a associação de fiéis, nomeada "Família da Esperança" que, em 1998, recebeu a aprovação diocesana pelas mãos do Cardeal Aloísio Lorscheider, no Santuário de Aparecida. Com o contínuo aumento dos membros, veio a necessidade de um Reconhecimento Pontifício pela Santa Sé.

Nesses 27 anos de missão, a obra se expandiu por todo o país e no exterior. Atualmente atende cerca de 3 mil jovens nas 68 fazendas espalhadas por 21 estados do Brasil, e está presente em outros nove países: Alemanha, Rússia, Filipinas, Moçambique, México, Guatemala, Paraguai, Uruguai e Argentina.

A 'Família da Esperança' não é uma congregação ou instituto secular, nem um movimento espiritual, como a renovação carismática e os focolares, mas é uma nova comunidade de leigos, ligada à Congregação dos Leigos. "É algo novo dentro da Igreja, onde os casados, os solteiros, os jovens, mas também irmãs religiosas e padres podem ligar-se numa mesma comunidade que quer atender, no nosso caso, aos jovens dependentes", explica padre César.

Fonte: Canção Nova

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