domingo, 31 de julho de 2011

Juventude contras as drogas


O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não conteve as lágrimas e a emoção. No Acampanhamento PHN da Canção Nova*, Dunga tinha feito uma proposta aos mais de 100 mil jovens presentes no enorme centro de evangelização, em Cachoeira Paulista, São Paulo. Dunga, que estava dirigindo a palestra, tinha lido 1ª Coríntios 13: "o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará" (1Cor 13, 7-8). Tinha dito que não estava de acordo com a famosa frase "quem não vem por amor, vem pela dor". E tinha se explicado: na hora da dor, da grande dor, essa é a hora em que Deus abre bem os braços pra abraçar a gente. A hora da dor é a hora do amor maior. Foi quando veio a proposta: "Você que acredita nesse amor e quer começar uma vida nova, chegou a sua vez!"  Quem quer ter uma atitude - e precisamos de jovens de atitude -  quem quer tomar uma decisão, quer cortar, fazer uma cisão em sua vida agora (de-cisão)?, perguntou. E emendou: "Traga pra cá, me entregue agora, o papelote de cocaína que está no seu bolso, a trouxinha de maconha que está na sua bolsa, a camisinha que está em sua carteira".

O desafio estava lançado. Tantas palavras de renovação já tinham sido ditas. Tantos aplausos e ovações daquela juventude barulhenta durante quase uma hora de pregação. Chegara a hora de um gesto concreto, de uma atitude corajosa. Mais uma injeção de coragem: "Vir aqui não é a sua maior vergonha. É a hora do seu maior amor. A hora que o filho pródigo voltou pra casa não foi a hora de sua humilhação. Foi a hora em que mostrou mais amor. E a hora em que foi mais amado, em o Pai mostrou todo o seu amor por ele. Coragem!". E começou a chegar o pessoal, meio envergonhado, mas encorajado por muitas palmas e ovações. Vários começaram a se aproximar do palco e entregar ao pregador maconha, crack, cocaína, camisinhas.... Foi quando Dunga chamou o Ministro da Saúde, o médico infectologista Alexandre Padilha, e colocou em suas mãos pedras de  crack e papelotes de cocaína ali recolhidos. E disse ao Ministro, mais ou menos assim: "Sr. Ministro, aqui está uma representação da juventude do nosso país. Veja o que a fé pode fazer pelos jovens do Brasil. Nós acreditamos nos jovens. Nós cremos em Cristo. E ensinamos aos jovens que a verdadeira prevenção da AIDS é a castidade. E que os jovens podem viver com saúde e em santidade, longe das drogas". Longa ovação. O Ministro enxugou as lágrimas e falou de coração aberto. Valorizou a juventude, valorizou o trabalho da Igreja.

É claro que todo mundo não sai convertido de uma movimentação de massa como essa, um acampamento com uma circulação de mais de 150 mil jovens. Mas ali se vive, por três ou quatro dias, um ambiente de forte espiritualidade, com muitas oportunidades para se aproximar de Deus: as pregações, missas, adoração, confissões, aconselhamento, shows de música religiosa. E tudo em clima de afetuosa acolhida e de muita liberdade, com oferta de muitas outras atividades: circo, shows em palco alternativo, festival de hip-hop, palestras e até luau. E tudo isso em transmissão direta pela TV, alcançando milhões de pessoas e contagiando o Brasil com a esperança e a alegria de uma juventude animada pela fé.

Por Padre João Carlos



Infelizmente a jornalista Anna Virgínia da folha.com, que fez uma matéria sobre o PHN, não entendeu nada desta grande obra do Senhor! Deus a abençoe...



sábado, 30 de julho de 2011

Maioria dos brasileiros é contra união civil de homossexuais

A decisão do Superior Tribunal Federal em autorizar a união estável para casais do mesmo sexo não conta com o respaldo da maioria da população brasileira, embora a questão ainda divida muito a sociedade, conforme revela estudo inédito do IBOPE Inteligência, cuja motivação foi a de contribuir com o debate público. Segundo pesquisa nacional realizada entre os dias 14 e 18 de julho, 55% dos brasileiros são contrários à decisão e 45% são favoráveis.

De maneira geral, a pesquisa identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema estão mais presentes entre as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. Regionalmente, Norte/Centro-Oeste e Nordeste se destacam como as áreas do País com mais resistência às questões que envolvem o assunto.

“Os dados apresentados pela pesquisa mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam homossexuais, mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças”, analisa Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência.

Sobre a decisão do STF, 63% dos homens são contra, enquanto apenas 48% das mulheres são da mesma opinião. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%). Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contrários. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% não são favoráveis à medida. Territorialmente, as regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% das pessoas são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.

Adoção de crianças

Quanto ao questionamento sobre a aprovação à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, os resultados seguem a mesma tendência: 55% dos brasileiros se declaram contrários. Entre os homens, o indicador é mais alto, com 62% de contrários, da mesma forma que também é entre as pessoas maiores de 50 anos, onde 70% rejeitam a ideia. A tendência também se confirma entre os brasileiros com escolaridade até a quarta série, cuja contrariedade é declarada por 67% destes. Em termos regionais, os que se declaram contrários são 60% no Nordeste, 57% no Norte/Centro-Oeste, 55% no Sul e 52% no Sudeste.

Amigos gays

Em relação à possibilidade de um(a) amigo(a) revelar ser homossexual, a pesquisa identificou que a rejeição da população é sensivelmente menor do que a apresentada nos dois questionamentos acima. Para a grande maioria de 73% dos brasileiros, essa hipótese não os afastariam em nada das suas amizades. Outros 24% disseram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder. Embora com menor intensidade, o mesmo padrão de opinião nas respostas anteriores se repete no comparativo por faixa etária, nível de escolaridade, sexo e região do País.

Para as mulheres, 80% não se afastariam. Da mesma forma, 81% dos jovens de 16 a 24 não se afastariam e 85% das pessoas com nível superior de escolaridade também defendem que não haveria mudança na amizade. Em termos regionais, 79% das pessoas do Sudeste dizem que não se afastariam, enquanto estes são 72% no Norte/Centro-Oeste, 70% no Sul e 66% no Nordeste.

Médicos, policiais e professores

A pesquisa ouviu a população em relação à sua aceitação de homossexuais trabalharem como médicos no serviço público, policiais ou professores de ensino fundamental. Apenas 14% se disseram total ou parcialmente contra trabalharem como médicos, 24% como policiais e 22% como professores homossexuais. A parcela dos brasileiros que são parcial ou totalmente favoráveis é de 84% para o caso de médicos, 74% para policiais e 76% para professores.

Religião

No tocante às diferenças de opiniões observadas de acordo com a religião declarada pelos entrevistados, é possível identificar que há maior tolerância nas pessoas cuja religião foi classificada na categoria “outras religiões”, onde 60% são favoráveis à decisão do STF. Dentre os católicos e ateus há total divisão, com 50% e 51% de aprovação à união estável de pessoas do mesmo sexo, respectivamente. A população de protestantes e evangélicos é a que se manifesta mais resistente, onde apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Sobre a pesquisa

A pesquisa do IBOPE Inteligência é representativa da população brasileira e realizou 2.002 entrevistas domiciliares em 142 municípios do território nacional, ouvindo toda a população de 16 anos ou mais. A margem de erro amostral é de dois pontos percentuais, com 95% de intervalo de confiança.
Fonte: Ibope


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Padres recebem homenagem na Câmara Municipal do Recife



A Câmara Municipal do Recife realiza no dia 4 de agosto Reunião Solene em homenagem ao Dia do Padre. Na ocasião, o vigário geral da Arquidiocese de Olinda e Recife, monsenhor José Albérico de Almeida receberá o Título de Cidadão Recifense. Todos os sacerdotes, religiosos e religiosas e o povo de Deus estão convidados para participar da sessão.

Data - O Dia do Padre é comemorado no dia 4 de agosto, em homenagem a São João Maria Vianney, santo padroeiro dos sacerdotes. Filho de uma família de camponeses, o vigário nasceu no ano de 1786 num pequeno povoado francês chamado Ars.

No seminário, embora fosse considerado um modelo de piedade, tinha dificuldade em acompanhar os estudos de filosofia e teologia. Mesmo com a desconfiança de seus superiores, São João Maria Vianney recebeu a ordenação sacerdotal. Porém, o sacerdote não tinha autorização para confessar, pois era considerado incapaz de guiar os fiéis.

No entanto, logo ele se tornou um dos maiores confessores da Igreja e o Padroeiro dos párocos. São João Maria Vianney morreu aos 73 anos, em 4 de agosto de 1859. Antes de ser canonizado, pelo Papa Pio XI, a pequena cidade onde morava, Ars, já havia se tornado um centro de peregrinação.



Fonte: http://www.arquidioceseolindarecife.org/

Parabéns amados pastores! Que Deus abençoe sua vida e missão!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Arquidiocese rende homenagem ao Santíssimo Salvador


A Arquidiocese de Olinda e Recife celebra entre os dias 3 e 5 de agosto, o Tríduo em honra ao titular da Igreja Catedral e padroeiro de Olinda, Santíssimo Salvador. O ponto alto da festa será no dia 6, quando os fiéis participarão da procissão, que sairá da Igreja São Pedro Mártir, e seguirá até a Catedral da Sé, onde o arcebispo metropolitano, dom Antônio Fernando Saburido, preside a Concelebração Eucarística de encerramento das festividades.

A programação da tradicional homenagem ao Santíssimo Salvador será aberta com a Procissão da Bandeira saindo, às 18h, da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, do bairro de Águas Compridas, em Olinda. Os devotos seguem em carreata até a Catedral da Sé, onde, às 19h, será celebrada a Santa Missa. Nos dias 4 e 5, as celebrações seguem o mesmo horário, começando às 19h. Todos os dias paróquias que fazem parte da cidade de Olinda são convidadas a participar das festividades.No dia 6, dia do padroeiro, quando se celebra a Transfiguração do Senhor, as comemorações iniciam às 8h, com a Alvorada Festiva, queima de fogos e repique de sinos. Em seguida, o pároco de São Pedro Mártir, monsenhor Valdenito Oliveira, dirige o momento de oração. Já às 16h, a procissão com a imagem do Santíssimo Salvador percorrerá as ruas do Sítio Histórico de Olinda em direção à catedral, onde dom Fernando presidirá a Missa de encerramento da festa.


Programação completa vide http://www.arquidioceseolindarecife.org/2011/07/arquidiocese-celebra-santissimo-salvador-em-agosto/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A beleza da amizade

Ao conhecer este texto tão belo sobre a amizade, resolvi posta-lo aqui para que todos os meus amigos possam ler e meditar sobre a importância de sermos verdadeiros amigos.


No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade. Desde a mais remota antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana.
Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa. O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: “O amigo fiel não tem preço” (Sl 6,15), pois “ele ama em todo o tempo” (Pv 17,17). “O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro” (Ecl 6,14). “O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo” (Ec 6,16).
A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizadePode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade.

Saint-Exupéry afirmou: “És eternamente responsável por aquilo que cativas”. Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: “Já não vos chamo servos, mas amigos” ( Jo 15,15) e havia dito: “Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos” (Jo 15,13)..
Rodeou-se de pessoas, às quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério. 

A Bíblia assegura que “O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade” (Ecl 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: “A suspeita é o veneno da amizade”. Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa. O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: “Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a ele” (Ec 6,17).
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bom viver para todo o mundo

Em julho, os povos indígenas da Ameríndia recordam a figura de Bartolomeu de las Casas, o primeiro bispo católico que ainda nos primeiros tempos da colonização assumiu o papel de defensor dos índios contra os conquistadores espanhóis. Ele foi bispo de Chiapas, no sul do México e faleceu em julho de 1586. Hoje ainda, a Igreja latino-americana reverencia e valoriza a herança que este profeta nos deixou para nosso modo de pensar e viver a missão. Ao invés de compreender a evangelização como conquista de adeptos, ou tentativa de convencer descrentes da verdade da nossa fé, o método lascasiano transforma nosso olhar. Faz-nos descobrir que não se trata de levar Deus aos não crentes. Bem antes de nós, a presença divina já está com eles. Já os abraça no seu amor e ilumina suas culturas com valores evangélicos e humanos. A nossa missão é valorizar estes sinais e nos inserir como irmãos. Assim como Jesus se fez um de nós, também devemos viver com as pessoas e comunidades uma verdadeira fraternidade. A partir desta inserção, podemos viver o diálogo e, por meio do diálogo, o testemunho do amor divino por todos os seres humanos. Só a partir deste testemunho, poderemos anunciar de forma evangélica a nossa fé e o projeto divino de salvação para todos.

Na festa de Pentecostes deste ano, completaram-se vinte anos em que, no Vaticano, com a assinatura do papa João Paulo II, a Pontifícia Congregação para a Missão e o Pontifício Conselho para o Diálogo interreligioso publicaram juntos o documento “Diálogo e Anúncio”. É um documento belíssimo sobre como articular o dever do diálogo e o anúncio da fé. Em sua primeira encíclica (Ecclesiam Suam), já em 1964, o papa Paulo VI afirmava que foi Deus quem nos ensinou a dialogar. Ele começou a dialogar conosco. Por isso, praticar o diálogo é uma obra divina. Entretanto, o diálogo não impede o anúncio. Sustenta-o para que seja um anúncio respeitoso, vivido a partir da realidade das culturas e comunidades às quais a missão se dirige. Em um mundo pluralista como o nosso, este cuidado de sempre partir do diálogo na missão é fundamental e urgente.

Neste mês de julho, nos Andes equatorianos, um encontro de povos indígenas propõe ao mundo que, para salvar o planeta Terra, a humanidade deveria aprender o Bom Viver como regra ética e critério de organização das sociedades. Este Bom viver é o Suma Kwasay dos quétchuas, ou o “Suma Kamana” dos aymara. O povo Guarani o chama lekil Kuxlejal, sinônimo de “vida boa”. Significa o que hoje denominamos de “qualidade de vida” e o Evangelho chama de “Vida em plenitude” (Jo 10, 10).

O mundo capitalista sempre prometeu às pessoas a possibilidade de se viver melhor e fala em otimização da produção e do trabalho. Os povos tradicionais não querem apenas isso. Almejam transformar profundamente o modo de viver. Priorizam a sacralidade da vida humana e de todos os seres vivos. Compreendem isso como compromisso de viver de modo sadio, feliz e harmonioso consigo mesmo, com os outros humanos e com todos os seres vivos. Para os povos tradicionais, não é um ideal irrealizável e sim uma utopia possível que temos de construir.

Antigamente, nas comunidades andinas, o bom viver era um método de vida e espiritualidade social. Com a invasão da cultura individualista e do consumo, para que alcancemos novamente este ideal, precisamos nos apoiar em um conjunto de princípios, critérios e iniciativas como alternativas ao tipo de desenvolvimento que privilegia o econômico, sem levar em conta a dimensão humana, social e ecológica. A Bolívia e o Equador inscreveram o bom viver nas suas constituições, como objetivo do Estado. Nestes países, inúmeras conferências e congressos procuram aprofundar um conhecimento cultural das diversas tradições indígenas e garantir uma conduta ética e espiritual que fundamente uma sociedade dirigida à realização de cada pessoa na comunidade e, a partir do cuidado social, garanta o equilíbrio nas relações entre as pessoas, povos, assim como com a Mãe Terra e toda a natureza.

Apesar de que existem grupos religiosos capitalistas que fazem do lucro e da prosperidade econômica um sinal de bênção divina, as grandes tradições espirituais sempre chamaram as pessoas a valorizar mais o ser do que o ter. No evangelho de Mateus, em seu primeiro discurso público, Jesus proclama oito bênçãos, bem-aventuranças ou situações de felicidade (Mt 5, 1- 12) e no evangelho de João, ele afirma: “Eu vim ao mundo para que todas as pessoas tenham vida e vida em plenitude” (Jo 10, 10). Esta é a meta de nossa missão evangelizadora e é a razão de ser da nossa Igreja. A organização pastoral, a catequese, a liturgia e todas as nossas atividades eclesiais devem ter este objetivo maior que os evangelhos chamam de reino de Deus. Jesus nos ensinou a pedir diariamente: “Venha a nós, o vosso reino!”.
Marcelo Barros
é monge beneditino e membro da Comissão Arquidiocesana
de Pastoral para o Ecumenismo



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Arquidiocese retoma a campanha S.O.S Pernambuco

As chuvas dos últimos dias provocaram inundações, especialmente, na Zona da Mata Norte do estado, atingindo centenas de famílias que ficaram desalojadas ou desabrigadas. Com o objetivo de amenizar o sofrimento desses irmãos, e ajudá-los a reconstruir a vida, a Arquidiocese de Olinda e Recife retomou a Campanha S.O.S Pernambuco.
As 103 paróquias da Arquidiocese estarão recolhendo alimentos não perecíveis, água mineral e materiais de limpeza e higiene pessoal. Na carta enviada aos párocos o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, lembra da necessidade de criar “espaços de abrigo e alojamento nas dependências paroquiais para oferecer aos irmãos e irmãs o conforto de nossa fé, na certeza de estarmos fazendo ao próprio Cristo”.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Vamos aderir a esta campanha com força e fé?
Afinal é nosso papel de cristão levar conforto e paz a quem precise.
Em breve estarei informando local, data e hora da nossa coleta porta a porta em Rio Doce, Olinda-PE.

A Rede Solidária Jovem foi acionada!



domingo, 17 de julho de 2011

Palavra do nosso Pastor: A Padroeira do Recife

A festa de Nossa Senhora do Carmo nos une a uma longa história que vai muito além de nossa cidade. Este título, dado a Maria, mãe de Jesus, vem de um santuário antigo, situado no Monte Carmelo, região montanhosa de Israel que fica entre o Mar Mediterrâneo e as planícies de Jezrael. Segundo a Bíblia, ali, o profeta Elias orou e profetizou (Cf. 1 Rs 18, 42- 46). Durante os primeiros séculos do Cristianismo, monges viviam em suas cavernas como eremitas e posteriormente consagraram a Maria um santuário, originalmente, consagrado a uma divindade da fecundação. Maria passou a ser o símbolo da maternidade divina que tudo fecunda de amor. Pouco a pouco, aquela imagem da Mãe de Jesus, venerada no Monte Carmelo, passou a se chamar “Nossa Senhora do Carmo”. Esta imagem foi trazida ao Recife pelos queridos frades da Ordem do Carmelo e o lugar central que a Basílica do Carmo ocupa na cidade e no coração do nosso povo fez de Maria nossa padroeira.

Não deixa de ser curioso observar como Recife, cidade plana e onde os rios Capibaribe e Beberibe encontram o mar, pode ser comparada com a árida cadeia de montanhas do Carmelo. Entretanto, mesmo em nosso ambiente urbano e rico em águas, sempre temos que enfrentar certas dimensões de aridez na vida social. Assim como o profeta Elias defendeu o direito do povo pobre de Israel contra a política injusta do rei Acab, o Recife precisa simbolicamente de um novo Monte Carmelo como pólo de profecia para recordar a todos que o direito dos pobres é direito divino. A figura de Maria, Nossa Senhora do Carmo, vestida como monja carmelita, nos recorda: todos nós, homens e mulheres, casados ou solteiros, somos chamados a uma vida consagrada, na qual lutamos contra as dispersões do estilo de vida atual e retomamos ao que é essencial em nossas vidas: a alegria de pertencermos a Deus e sermos testemunhas do seu amor no mundo.

A 315ª Festa de Nossa Senhora do Carmo que tem por tema: “O Recife é todo Vosso, nossa Mãe e Padroeira” e lema: “Mãe, cuida deste povo que é teu”, deseja resgatar a dimensão histórica e espiritual da festa. Está inserida no Ano Centenário de nossa arquidiocese, no momento em que estamos empenhados em estabelecer, nesta nossa Igreja Particular de Olinda e Recife, uma cultura missionária, com a participação de todos.

Não nos restrinjamos à bela novena, procissão e festejos próprios destes dias, mas, retomemos à veracidade e à força da profecia vinda do Carmelo, através dos profetas Elias, Eliseu e de tantos homens e mulheres que se dedicaram à profecia divina. Aqui no Recife, no começo do século XIX, a figura do mártir carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, herói do movimento republicano da Confederação do Equador, nos recorda de que temos de viver a fé no serviço à libertação plena do nosso povo. Que, neste ano de 2011, tenhamos uma boa e motivadora festa e que a padroeira do Recife nos ajude a sermos fieis zeladores/as da nossa cidade e de todo o seu povo, principalmente da nossa população carente que precisa mais de defesa e proteção.
Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo de Olinda e Recife




sábado, 16 de julho de 2011

Cristão: chega de ficar calado e de braços cruzados!


A família não foi criada para “recreação” ou “por engano”, mas exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo. Os ataques à família têm um objetivo único: destruir o ser humano.


Meditando nessas palavras, da homilia de hoje do Pe Bantu (CN), pude confirmar a importância da família na vida do ser humano. 

Hoje, a família natural tem sido atingida duramente por certos grupos com suas idéias libertárias de que os pais não tem direitos a educar seus filhos, os filhos são livres para fazer o que quiserem e o casal pai e mãe não tem tanta importância. Infelizmente a mídia tem mostrado isso em novelas, filmes e entrevistas com gente partidária dessas inverdades.

Está na hora do cristão tomar providências contra isso, não basta só orar, temos que agir, gritar, sair da nossa comodidade e lutar contra essas aberrações. Vamos promover debates com nossas famílias e juventude, cobrar atitudes dos nossos políticos e governo. Vamos sair nas ruas e falar em grupos, missas e shows da importância da família em nossas vidas. Vamos visitar as famílias que estão debilitadas e ajudá-las a se re-erguerem.

A Igreja Católica hoje tem se dedicado muito em salvar a família, mas somos nós, a verdadeira igreja, que devemos atender ao chamado do Pai e levar adiante essa missão. Não importa o movimento, o carisma, o direcionamento de evangelização, todos são responsáveis pelo futuro da família e consequente destino do ser humano.

O Criador espera que a sua criatura seja parte ativa na criação.

Vamos acordar pra vida?

Viva a família! Deus abençoe a família!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Presidente da CNBB fala sobre uso das mídias para evangelizar

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, destacou a importância dos meios de comunicação para a evangelização na abertura do 1º Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil (Secobb), aberto na noite da terça-feira, 12, no Centro de Formação Sumaré, no Rio de Janeiro.

A Igreja, consciente da força e do alcance destes meios [de comunicação], os têm como indispensáveis aliados no anúncio da Boa Nova”, disse Dom Damasceno. “A Igreja reconhece que nestes meios está a ‘versão moderna e eficaz do púlpito’, como nos asseverou o Papa Paulo VI (EN 45), por isso, não mede esforço para se fazer presente em todos eles”, acrescentou o cardeal.

O seminário foi aberto às 19h30 pelo arcebispo do Rio de Janeiro e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social da CNBB, Dom Orani João Tempesta. Ele agradeceu a presença dos bispos presentes e ressaltou a importância desta iniciativa da CNBB, juntamente com o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e apoio da arquidiocese do Rio.

O presidente do Pontifício Conselho, Dom Claudio Maria Celli, lembrou a importância da comunicação no ministério episcopal. “Ao iniciar este seminário de comunicação desejo sublinhar a importância da comunicação do ministério dos bispos e de sua transversalidade em relação à pastoral da Igreja”, disse. “É imperativo superar uma visão meramente instrumental dos meios de comunicação”, acrescentou.

Segundo Dom Celli, as novas tecnologias vão criando novas formas de socializar, com novas linguagens e novas formas de relacionar-se entre as pessoas “e ao mesmo abrem horizontes e desafios à tarefa evangelizadora de cada um dos batizados”.

Nesta quarta-feira, 13, o segundo dia do seminário iniciou com a Missa às 7h, presidida por Dom Celli. Em seguida, o professor da Universidade Federal do Paraná, Elson Faxina, iniciou a conferência “Processos e meios, uma introdução ao fenômeno da Comunicação”. Ainda pela manhã, o professor da ECA/USP, Mauro Wilton de Souza, profere a conferência “Evolução dos modelos da comunicação e a construção de sentidos”.
Fonte: Canção Nova


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu coração também é paulista!


De 6 a 13 deste mês vivi uma experiência maravilhosa: conhecer um pouco mais São Paulo e seu povo!

Embora já tenha ido várias vezes a São Paulo, desta vez pude conhecer mais profundamente essa cidade ativa e prática. Constatei que o paulista também é um povo acolhedor e alegre como o pernambucano, no seu jeito peculiar de ser. Confesso que esta convivência profunda quebrou certos preconceitos que carregava comigo.

Nestes dias eu pude sentir a fé de um povo que ama a Deus, fiquei feliz pelo empreendedorismo na evangelização e me apaixonei pelo jeito de ser do povo paulista.

Na ExpoCatólica fiz contatos, evangelizei, exercitei a minha fé, divulguei a música católica pernambucana e ganhei muitos amigos. Nos horários livres fiz compras, conheci seus cantos e encantos, fiz mais amigos...

Esse povo apaixonante amenizou, com seu carinho e respeito, a saudade que tinha de casa, família e da minha terra amada. Hoje posso afirmar, com grande alegria, que o meu coração também é paulista. 

Valeu São Paulo! Deus abençoe a terra da garoa!


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um santo aportou em Olinda e ficou até hoje conosco!

"Irmão dos pobres e meu irmão", essas foram as palavras do papa João Paulo 2º a dom Hélder Câmara, na visita que o Papa fez ao Recife em 1980.

Décimo-primeiro filho de uma família de treze irmãos, Hélder Pessoa Câmara era filho de um jornalista e de uma professora. Aos quatorze anos entrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde cursou filosofia e teologia.

Em 1931 ordenou-se sacerdote. Foi nomeado logo depois diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará, exercendo este cargo por cinco anos. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde se destacou no desempenho de atividades sociais. Fundou a Cruzada São Sebastião e o Banco da Providência, entidades destinadas ao amparo dos mais pobres.

Em 1946 recebeu um convite para assessorar o arcebispo do Rio de Janeiro. Seis anos depois foi nomeado bispo-auxiliar do Rio de Janeiro. Dom Hélder Câmara fundou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual foi secretário durante 12 anos.

Em 12 de março de 1964, foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife, pouco antes do golpe militar. Dias depois, divulgou um manifesto apoiando a ação católica operária em Recife. O novo governo militar acusou-o de demagogo e comunista e dom Hélder foi proibido de se manifestar publicamente.

No entanto, sua figura pública adquiria importância cada vez maior. Passou a fazer conferências e pregações no exterior, desenvolvendo intensa atividade contra a exploração e a favor dos mais pobres. Em 1970, fez um pronunciamento em Paris denunciando pela primeira vez a prática de tortura a presos políticos no Brasil.

Em 1972 foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Dom Hélder aposentou-se em 1985, tendo organizado mais de 500 comunidades eclesiais de base. No final da década de 1990, lançou a campanha "Ano 2000 Sem Miséria".

Dom Hélder Câmara deixou registrado seu pensamento em diversos livros que tiveram grande repercussão, sendo traduzidos em várias línguas. Sua atividade política, social e religiosa foi reconhecida no mundo inteiro. Dom Hélder recebeu centenas de homenagens e condecorações, além de diversos prêmios, no Brasil e no Exterior. Faleceu aos 90 anos, de parada cardíaca.

domingo, 3 de julho de 2011

Cimi lança relatório alarmante sobre condição de povos indígenas

Foi lançado na tarde da quinta-feira, 30, no auditório da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o relatório “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil” referente ao ano de 2010. O relatório é produzido anualmente pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organismo vinculado à CNBB, que trata da causa indígena no país, que neste ano trouxe dados alarmantes sobre a realidade dos povos indígenas no país.

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Urich Steiner agradeceu a escolha do Cimi por lançar o material na CNBB, pois, segundo o bispo, “a Conferência dos Bispos é uma casa democrática que luta pelo ideal e o bem estar de todos, inclusive dos irmãos indígenas”.

“Nossos irmãos indígenas merecem todo o nosso respeito e admiração. Eles são os povos originários dessas terras. Nós somos os ‘invasores’, não eles. Venho do Mato Grosso (diocese de São Felix do Araguaia) e é inadmissível que indígenas sejam descartados ou excluídos de nossa sociedade como fazem nos dias atuais, por isso sempre lutaremos e apoiaremos o Cimi e a causa indígena desse país”, ressaltou dom Leonardo.

O presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu (PA), dom Erwin Krautler destacou o “triste” cenário em que vivem os indígenas no Brasil. Segundo o bispo, só no Mato Grosso (MT), de 100 nascimentos de crianças indígenas, 60 morrem antes de completar um ano de vida, e a causa dessas mortes são, em sua totalidade, doenças curáveis e “até mesmo banais”, como diarréia, subnutrição ou doenças respiratórias. “O que mais choca é a falta de comprometimento e de interesse dos governantes, que entra ano, sai ano, não tomam nenhuma atitude para amenizar o sofrimento dos índios. Crianças morrem por falta de medicamentos básicos. Os idosos nem atendimento conseguem nos postos de saúde. Cadê os Direitos Humanos, que o Brasil teima em dizer que faz parte?”, questionou.

A antropóloga e coordenadora da pesquisa, Lúcia Helena Rangel apresentou os números referentes a 2010. Ela afirma que os dados são assustadores. No ano passado 60 indígenas foram assassinados (dado que se repete pelo 3º ano consecutivo) e outros 152 ameaçados de morte. Foram registrados 33 casos de invasões possessórias e exploração ilegal de recursos naturais disponíveis em terras indígenas.

“O Mato Grosso do Sul é campeão com 34 casos, o que representa 56% do total. O estado possui a segunda maior população indígena do país”, disse a antropóloga.

Ainda de acordo com o relatório do Cimi, os índices de mortalidade infantil aumentaram 513% se comparados a 2009, quando foram registrados 15 casos, com 15 vítimas. Dados revelam que de 11 anos para cá, 210 crianças menores de 10 anos morreram no Vale do Javari (AM). Uma proporção de mais de 100 mortes para cada mil nascidos vivos, índice cinco vezes maior que a média nacional, que não chega a 23.

Nos estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) foi constatado pela pesquisa do Cimi que há populações indígenas vivendo em beira de estrada, de rodovias há pelo menos 10 anos, sem que haja alguma modificação, por parte dos estados, da forma de vida desses povos. “Os agricultores, por sua vez, pressionam esses indígenas de beira de estrada. O poder policial também, então o número de conflitos com essas comunidades tradicionais é diário, causando um número assustador de suicídio, de assassinatos e de prisões de índios no sul”, explicou Lúcia.

Ela sublinhou ainda como “gravíssima” a situação do Mato Grosso, considerado por ela o estado que mais derruba áreas de floresta, com uma “explosão” nos números referentes ao desmatamento ambiental, afetando 100 áreas indígenas e 20 áreas de proteção. E no Maranhão, que, como quase não há mais áreas de florestas, as únicas estão em bolsões demarcados indígenas, então o conflito por terras, madeiras e recursos naturais são corriqueiros.

“Quase 100% das construções de hidrelétricas no Brasil, as áreas alagadas ou alagáveis, caso de Belo Monte, atingem áreas de reservas indígenas. Este é um dado. O outro dado é, com o debate sobre o novo Código Florestal, que tramita no Congresso Nacional, madeireiros de Mato Grosso, em busca da tal anistia prometida pelo governo, aos infratores, aumentou em 200% o número de hectares derrubados no estado, algo que considero dantesco e lastimável”, disse a antropóloga.

Informações sobre o relatório estão disponíveis no site do Conselho Indigenista Missionário, no endereço www.cimi.org.br.


sábado, 2 de julho de 2011

Entendendo o Direito Autoral


O Ecad está promovendo o encontro “Entendendo o Direito Autoral” organizado por sua Comissão de Artistas.
O evento será uma boa oportunidade para tirar dúvidas sobre os critérios e as regras de distribuição e arrecadação de direitos autorais de execução pública de música adotados pelo Ecad e associações, além de conhecer como a inovação tecnológica contribui para esse trabalho.
Estão planejados encontros em diferentes cidades, mas o primeiro, ocorrerá no Rio de Janeiro no dia 19 de julho de 10h às 18h.
A participação é gratuita, mas os lugares são limitados, portanto não deixe de confirmar sua presença o quanto antes. Para confirmar sua presença, o associado deve escrever para o e-mail comunicacao@ubc.org.br, ou entrar em contato com o Setor de comunicação pelo telefone (021) 2223-3233, até o dia 12/07 às 12:00.
Clique aqui para visualizar o convite para o evento.
Fonte: http://www.ubc.org.br/