sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Paróquia de Casa Forte realiza Festa da Vitória Régia

A 32ª Festa da Vitória Régia será realizada na Praça de Casa Forte entre os dias 5 e 7 de novembro. Com o objetivo de confraternizar os moradores do bairro e arrecadar dinheiro para a Creche Beneficente Menino Jesus e a Casa da Criança Marcelo Asfora (CCMA), em 2010 o evento homenageia o abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco.

A festa terá a programação encerrada com duas atrações católicas no domingo, dia 7 de novembro. A primeira a subir ao palco será a Banda Vox Dei, por volta das 19h. Logo em seguida, os ministérios de Artes e de Música Sacrum Cor do Grupo Jovem Cristo Forte fecharão o evento em grande estilo.

Este é o segundo ano consecutivo que os ministérios do Cristo Forte se apresentam na Vitória Régia. Estreando no evento beneficente, o trio da Vox Dei, composto por Gildson Leandro e pelas gêmeas Mayra e Mayra Barbosa, prometem animar a praça com os sucessos Precisa-se de Santos e Família é Bom Demais.

O público poderá conhecer um pouco mais das duas apresentações visitando a Lojinha do Cristo Forte, que ficará próxima à Casa Paroquial. Durante o final de semana da Festa, o estande estará vendendo artigos religiosos, entre eles o CD da Vox Dei.

Serviço
Arte católica na Vitória Régia 2010
Show com Banda Vox Dei e ministérios de Artes e de Música Sacrum Cor do Cristo Forte
Dia: 07/11/2010 (domingo)
Horário: 19h
Local: Palco da Festa da Vitória Régia, na Praça de Casa Forte
Mais informações através do site: http://www.cristoforte.com.br

Fonte: http://arquidiocesedeolindaerecife.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Bento XVI e o Silêncio dos Bispos

Faltando três dias para a votação do segundo turno, o acalorado debate eleitoral ganhou um interlocutor de peso: o Papa Bento XVI.
Num discurso pronunciado, nesta manhã de quinta-feira, para bispos do Nordeste – reconhecida base eleitoral do PT de Dilma Rousseff – Bento XVI condenou com clareza “os projetos políticos” que “contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto”.

Com o discurso de hoje, Bento XVI rompe, desde o mais alto grau da hierarquia católica, o patrulhamento ideológico que o PT vem impondo a bispos do Brasil através de ameaças, pressões diplomáticas, xingamentos e abusos de poder.
É conhecida a absurda apreensão, a pedido do PT, de milhares de folhetos contendo o “Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras”, em que a Comissão em Defesa da Vida, da Regional Sul I da CNBB, exortava os católicos a não votar em políticos que defendam a descriminalização do aborto. É conhecida a denúncia do bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, de que tem sido vítima de censura e perseguição por parte do PT (cf. Revista Veja). É arquiconhecida a prisão de leigos católicos que realizavam o “ato subversivo” de distribuir nas ruas o documento dos bispos de São Paulo.

O Papa convida os bispos à coragem de romper este patrulhamento e falar. Ao defender a vida das crianças no ventre das mães, os bispos não devem temer “a oposição e a impopularidade, recusando qualquer acordo e ambigüidade”.
O pronunciamento de Bento XVI ainda exorta os bispos a cumprirem “o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”. E, numa clara alusão a uma das propostas do PNDH-3 do PT, se opõe à ausência “de símbolos religiosos na vida pública”.

Com seu discurso, o Papa procura evitar que o Brasil continue protagonista de um fenômeno que seria mais típico do feudalismo medieval, do que de uma suposta democracia moderna. De fato, durante a Baixa Idade Média, era comum que os posicionamentos e protestos mais decididos fossem os do Papa, enquanto os do episcopado local, mais exposto às pressões e ao poder imediato dos senhores feudais, eram como os de um cão atado à coleira. Pode até ensaiar uns latidos, mas quem passa por perto sabe que se trata de barulho inofensivo.

Ao apagar das luzes da campanha de segundo turno, o Pontífice parece preparar o terreno para que a Igreja do Brasil compreenda, sejam quais forem os resultados das eleições, que é inútil apelar para um currículo de progressos sociais e de defesas dos oprimidos do Partido dos Trabalhadores, quando seu “projeto político” está tão empenhado em eliminar os seres humanos mais fracos e indefesos no ventre das mães.

Segue abaixo o discurso do Santo Padre

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Fonte: Vaticano

Mensagem diária

"Arme-se com a 'arma' da oração e tenha coragem." (Padre Pio de Pietrelcina)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Agita Recife 2010




Caravanas para o Agita Recife 2010:

Olinda (R$ 10,00 - ingresso e ônibus) - (81) 9602-1240 (Paulo)/8669-4725 (Aroldo)/8822-0456 (Santoro).

Em breve estaremos informando caravanas de Recife, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Camaragibe, Goiana, Jaboatão, Cabo de Sto Agostinho, Vitória e Gravatá.

sábado, 23 de outubro de 2010

A verdade prevalecerá sempre!

Dedico este vídeo aos que se dizem católicos e teimam em me convencer que o PT é "bonzinho"!


Depois não se arrependam...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amar e ser amado!

Hoje, peço perdão para aqueles a quem feri com palavras, com pensamentos, com atos e com omissões. Aos que decepcionei com as minhas atitudes, as minhas faltas e os meus sentimentos, peço a Deus que cure as suas feridas. Para quem fui injusto, desejo que a justiça seja feita. Àquele a quem fiz chorar e sofrer, peço que o Senhor o console e o levante. Os que eu usei, abusei e rejeitei, sejam libertados dos seus traumas.

Hoje, peço perdão por aqueles que me feriram, me magoaram e me derrubaram. Aos que tramam contra mim, em seu coração, desejo o amor-ágape do Pai. Àqueles que não se conformam com a minha felicidade, devolvo, purificado pela graça do Pai, tudo o que desejaram para mim. Para alguns que insistem em me difamar, que me fazem sofrer e que me invejam, peço a Deus que tenha Misericórdia.

Hoje, agradeço a Deus por me fazer entender que sem perdão não há vida. Estou aprendendo que o perdão é bilateral, pois tem que ser para o outro e para si.

Como dizemos na oração que o próprio Deus nos ensinou: “Perdoai nossos pecados assim como perdoamos a quem nos tem ofendido”. Estamos dizendo que Deus nos perdoe somente quando perdoamos a quem nos ofendeu.

É Jesus nos ensinando, com amor, a amar e ser amado!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Santo Padre recomenda oração do Rosário a fiéis

"O Rosário é oração bíblica, toda tecida de Sagrada Escritura. É oração do coração, em que a repetição da Ave Maria orienta o pensamento e o afeto para Cristo, tornando-se súplica confiante na sua e nossa Mãe", explicou o Papa Bento XVI na mensagem antes da oração do Ângelus, no Vaticano.

O Santo Padre recordou que Outubro é chamado "o mês do Rosário", e que somos convidados a deixar-nos "guiar por Maria nesta oração antiga e sempre nova", que "nos conduz diretamente a Jesus, contemplado os seus mistérios de salvação".

O Papa destacou também a presença dos Líderes das Igrejas Orientais, em Roma, para participarem na assembleia sinodal. "Uma realidade diferente, onde a única Igreja de Cristo se exprime em toda a riqueza das suas antigas tradições", destacou.

"Nestes países, infelizmente marcados por profundas divisões e dilacerados por conflitos que duram há muito tempo, a Igreja é chamada a ser sinal e instrumento de unidade e de reconciliação, segundo o modelo da primeira comunidade de Jerusalém, na qual a multidão dos que se tinham tornado crentes tinha um só coração e uma só alma", disse Bento XVI.

E concluiu confiando à intercessão de Maria o Sínodo para o Oriente Médio. Dentre as saudações em diversos idiomas, não faltou uma em português:

"A minha saudação estende-se a todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis cristãos da cidade de Jundiaí, no Brasil, invocando abundantes graças divinas sobre os seus passos para construírem a vida sobre aquela rocha firme que é Cristo vivo na sua Igreja. Deus a todos guarde e abençoe!"

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio de sua Presidência, congratula-se com o Povo Brasileiro pelo exercício da cidadania na realização do primeiro turno das eleições gerais, quando foram eleitos os representantes para o Poder Legislativo e definidos os Governadores de diversas unidades da Federação, bem como o nome daqueles que serão submetidos a novo escrutínio em 2º turno, para a Presidência da República e alguns governos estaduais e distrital.

A CNBB congratula-se também pelos frutos benéficos decorrentes da aprovação da Lei da Ficha Limpa, que está oferecendo um novo paradigma para o processo eleitoral, mesmo se ainda tantos obstáculos a essa Lei tenham de ser superados.

Entretanto, lamentamos profundamente que o nome da CNBB - e da própria Igreja Católica - tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. Certamente, é direito - e, mesmo, dever - de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã. A CNBB é um organismo a serviço da comunhão e do diálogo entre os Bispos, de planejamento orgânico da pastoral da Igreja no Brasil, e busca colaborar na edificação de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Neste sentido, queremos reafirmar os termos da Nota de 16.09.2010, na qual esclarecemos que "falam em nome da CNBB somente a Assembléia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência". Recordamos novamente que, da parte da CNBB, permanece como orientação, neste momento de expressão do exercício da cidadania em nosso País, a Declaração sobre o Momento Político Nacional, aprovada este ano em sua 48ª Assembléia Geral.

Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana.

Confiando na intercessão de Nossa Senhora Aparecida, invocamos as bênçãos de Deus para todo o Povo Brasileiro.

Brasília, 08 de outubro de 2010
P. nº 0849/10

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Criai Ânimo!

O grande pedido de Deus neste fim de semana foi para criarmos ânimo. Não deixarmos as coisas deste mundo nos amedrontar. Não consentirmos que nossas limitações impeçam a ação de Deus em nossas vidas.

A missão foi lançada e é urgente a nossa adesão à obra. Um trabalho que devemos cumprir debaixo da força, da fé e da união no Espírito Santo.

É importante a participação de todos, a família, os amigos, os irmãos em Cristo, os parceiros, as comunidades, os grupos, as pastorais, os ministérios, todos juntos para um novo tempo espiritual. Um novo amanhecer para o nosso país e um novo Pentecostes para a nossa amada Igreja Católica.

Neste mês missionário, Deus convoca seus guerreiros para marcharem por este país, transformando o mundo, salvando vidas. levando alegria, mudando corações e criando novo ardor missionário.

Criai ânimo na sua casa, no seu trabalho, no seu grupo, no seu ministério, na sua pastoral, na sua igreja. Seja um missionário da Paz em todo lugar. Leve o amor, a alegria e a esperança a toda gente.

Não tenha medo, pois o Senhor está contigo!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Missão é elemento essencial da vocação de todo batizado, diz Papa

"O chamado à missão não é algo destinado exclusivamente a um restrito grupo de membros da Igreja, mas um imperativo dirigido a cada batizado, um elemento essencial da sua vocação", explicou Bento XVI a um grupo de 18 bispos brasileiros dos Regionais Norte I (Norte do Amazonas e Roraima) e Noroeste (Acre, sul do Amazonas e Rondônia) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Os prelados foram recebidos pelo Santo Padre na manhã da segunda-feira, 4, por ocasião da visita ad Limina.O território atendido pela Igreja naquela região do Brasil passa dos 2 milhões de km2. O Pontífice reconheceu os esforços "muitas vezes carecendo de meios adequados - para levar a Boa Nova de Jesus a todos os cantos da floresta amazônica".

O Santo Padre recordou que Deus pode salvar o homem por vias extraordinárias que somente Ele conhece. No entanto, uma vez que Jesus revelou os caminhos ordinários da salvação, o Bispo de Roma propôs uma pergunta aos bispos: "os homens poderão salvar-se por outras vias, graças à misericórdia de Deus, se não lhes anunciar o Evangelho; mas poderei eu salvar-me se por negligência, medo, vergonha ou por seguir idéias falsas, deixar de o anunciar?".

Nesse contexto, ele também lembrou que propor a mensagem do Evangelho nunca é um atentado à liberdade religiosa. "Propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará - e isso, sem pressões coercitivas, sem persuasões desonestas e sem aliciá-la com estímulos menos retos - longe de ser um atentado à liberdade religiosa, é uma homenagem a essa liberdade. […] Esta maneira respeitosa de propor Cristo e o seu Reino, mais do que um direito, é um dever do evangelizador", disse, citando a Exortação apostólica Evangelii nuntiandi, do Papa Paulo VI.

O Papa indicou que o conceito de missão não pode ser limitado à busca de novas técnicas e formas que tornem a Igreja mais atrativa "e capaz de vencer a concorrência com outros grupos religiosos ou com ideologias relativistas. [...] A missão, portanto, nada mais é que a consequência natural da própria essência da Igreja, um serviço do ministério da união que Cristo quis operar no seu corpo crucificado".

Aparecida e Anchieta

A figura do Beato José de Anchieta foi proposta pelo Pontífice como modelo capaz de "ajudar as Igrejas particulares a encontrar os caminhos para empreender a formação dos discípulos missionários no espírito da Conferência de Aparecida".

Acerca de um dos compromissos centrais da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho - a Missão continental -, Bento XVI explicou que, para que essa "seja realmente eficaz, deve partir da Eucaristia e conduzir para a Eucaristia".

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mensagem de Dom Fernando Saburido sobre a Semana da Vida e Dia do Nascituro

A Semana da Vida (01 a 07 de outubro) e Dia do Nascituro (08 de outubro), instituídos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB é ocasião especial para colocar em evidência o valor e beleza desse DOM PRECIOSO QUE RECEBEMOS DE DEUS. De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida humana, em todas as suas dimensões.

Diante de tantos ataques que a vida vem sofrendo em nossos dias, é missão do cristão e da Igreja reafirmar sua importância inestimável e inegociável. A vida é o fundamento sobre o qual se apóiam todos os demais valores.

Por ocasião do lançamento, alguns anos atrás, a CNBB, através da Comissão Vida e Família, distribuiu folder motivador com os seguintes argumentos: "O Evangelho da vida está no centro da mensagem cristã (Evangelium Vitae, 10). Deus, que é o Senhor da Vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservá-la. (Gaudium et Spes, 51). Por isso, a Igreja declara que o respeito incondicional do direito à vida de toda pessoa - desde a sua concepção até a morte natural - é um dos pilares sobre o qual se assenta toda a sociedade e um Estado verdadeiramente humano. Defender este direito primário e fundamental à vida humana é um dever de estado. Atuar em favor da vida é contribuir para a renovação da sociedade através da edificação do bem comum. De fato, não é possível construir o bem comum sem reconhecer e tutelar o direito à vida, fundamento de todos os demais direitos inalienáveis do ser humano. Não pode ter sólidas bases uma sociedade que se contradiz radicalmente, por um lado afirmando valores básicos como a dignidade da pessoa, a justiça e a paz, mas por outro, aceitando ou tolerando as mais diversas formas de desprezo e violação da vida humana, sobretudo as mais frágeis e marginalizadas. Só o respeito à vida pode fundar e garantir bens tão preciosos e necessários à sociedade como a democracia e a paz (cf. Evangelium vitae, 101).

Não é só a guerra que mata a paz. Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz. O aborto é um crime contra a vida e contra a paz, pois a vida individual e a paz geral estão estreitamente ligadas. Se queremos a ordem social, é necessário construí-la sobre princípios tangíveis, na base dos quais está o respeito à vida humana, base também da civilização (cf. Evangelium vitae, 101). "A civilização do amor e da vida é que dá à existência das pessoas e da sociedade, o seu significado humano mais autêntico (Evangelium vitae, 27)".

Foi inspirada na "Semana da Vida" e no "Dia do Nascituro" que a Arquidiocese de Olinda e Recife decidiu realizar a caminhada "Sim à Vida", na Av. Boa Viagem, no último domingo do mês de setembro.

Nesta 4ª edição, desta vez ecumênica, contou com surpreendente número de participantes, sobretudo, jovens provenientes do setor juventude de nossas paróquias e comunidades. O clima era de alegria e descontração, onde reinou paz e fraternidade, sem nenhum incidente.

Na minha palavra de abertura destaquei a preocupação da Igreja Católica e demais denominações cristãs, com o insistente esforço, de reduzido número de parlamentares, no Congresso Nacional, pela aprovação de Projeto de Lei, que visa à descriminalização do aborto.

Entendemos que nascer é um direito da criança. A mãe é dona do seu corpo, mas, não é dona da vida que trás no seu ventre. Preocupa-nos, igualmente, a eutanásia sob o argumento de "direito de decidir sobre a própria vida".

Repudiamos toda e qualquer violência contra o ser humano: o trabalho infantil e escravo, o racismo, os seqüestros para fim de exploração sexual e tráfego de órgãos, além dos maus tratos dos nossos idosos(as) abandonados nas ruas, nos abrigos ou no próprio lar. Aumenta, cada vez mais, o número de adolescentes e jovens, entre 15 e 25 anos, exterminados, em nosso país, sem falar no crescimento das drogas (lícitas e ilícitas), condenando as famílias a um verdadeiro martírio, enfrentando grandes lutas, sem sinais de esperança.

Eis a razão do nosso grito profético! Temos esperança que ecoe, especialmente, no coração daqueles(as) que utilizam argumentações várias para contestar os princípios da moral e da ética cristã em defesa da vida.

"Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" Jo.10,10

Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo de Olinda e Recife

sábado, 2 de outubro de 2010

"Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente" é o tema da Semana Nacional da Vida

Com o tema "Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente", a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, nos dias 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8.

Segundo a Pastoral Familiar, o tema foi escolhido com o incentivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste documento, o papa fala da necessidade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada. O papa Bento XVI, na mensagem para o Dia mundial da Paz, em 2007, ratificou que "a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento".

Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Outras informações no site www.cnpf.org.br

Fonte: CNBB

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Votos brancos ou nulos interferem no resultado da eleição?

Com a proximidade das eleições e a indecisão na hora de escolher um candidato, alguns eleitores optam por votar branco ou nulo. Mas poucos sabem se essa decisão
acarreta ou não alguma consequência.

De acordo com a Constituição Federal e com a Lei das Eleições (9.504/97), num pleito eleitoral vigora o princípio da maioria absoluta de votos válidos, ou seja, somente são contabilizados os votos nominais e os de legenda. Os votos brancos e nulos não fazem parte dos cálculos eleitorais.

Portanto, anular seu voto ou votar em branco não interfere no resultado das eleições. Mas o que poucos sabem é que eles contribuem para eleger o candidato mais popular.

Em uma eleição, seja ela majoritária (onde se elegem o Presidente da República, o Governador do Estado, os Senadores e os Prefeitos) ou proporcional (para Deputados Federais, os Deputados Estaduais/Distritais e os Vereadores), quanto maior o número de votos nulos e brancos, menor a necessidade de votos válidos para que um candidato seja eleito.

Para exemplificar, se dentre 1000 pessoas, nenhuma tiver votado branco ou nulo, todos os votos serão válidos e ganhará o candidato que receber 50% dos votos mais 1, ou seja, 501 votos. Mas se dentre essas 1000 pessoas, 50 tiverem votado branco ou nulo, significa que teremos apenas 950 votos válidos. Portanto, o mesmo candidato será eleito se alcançar 476 votos.

Votar branco ou nulo contribui para a menor legitimidade de uma eleição.

NÃO DESPERDICE SEU VOTO!

Fonte: Canção Nova