quinta-feira, 31 de março de 2011

Quem não recolhe, dispersa

“Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa” Como isto acontece na minha e na sua vida? “Não impeçam! Quem não é contra vocês é a vosso favor!” Como isto acontece na minha e na sua vida? Você tem ciúmes do bem dos outros, das pessoas, que iniciam a sua caminhada de fé e que se destacam na prática do bem e no anúncio do Evangelho?

Sempre que leio e medito sobre o Evangelho do Dia algo novo se revela, reconheço minhas limitações e vejo o quanto Deus nos ama. Também é momento de olhar com os olhos espirituais o que rola no nosso cotidiano. 

Este trecho da homilia do Padre Bantu me chamou a atenção para o pecado da inveja, do egoísmo e do interesse pessoal. Algo que vem dispersando as pessoas em nosso meio. Infelizmente, conheço algumas pessoas assim, que se diz de caminhada, que age conforme suas opiniões e vem fechando a porta do céu para os outros.

Já fui muito perseguido por estes indivíduos que não se cansam de abalar a fé dos outros. Confesso que isso mexeu demais comigo e terminei me deixando levar por eles. Afastei-me de tudo e de todos. Criei uma barreira religiosa entre a minha fé e o exemplo dessa gente má. Desenvolvi um repúdio às coisas da Igreja e às pessoas que nela estavam. Olha só o estrago que algumas pessoas podem fazer na gente de boa fé.

Mas o Senhor Jesus veio para nos libertar dos grilhões do pecado. Com Ele nada impede sua ação em nossa vida. Mesmo só, rejeitado e desacreditado pelos homens, estando com Deus, a Sua obra não deixa de acontecer.

Hoje vivo essa realidade, pois tudo que acreditei e lutei não foi em vão e, mesmo com tantos contrários, a obra do Pai vem se realizando gradativamente em minha vida. Por isso, meu irmão e minha irmã, confie apenas naquele que é sempre Fiel, naquele que tudo pode e que nos ama gratuitamente.

Não jogue sua vida nas mãos das pessoas pois, com certeza, você se decepcionará. Tenha Jesus Cristo como um colo perfeito para sua vida, nas dores e nos amores.

Pai, transforma-me em instrumento de teu amor misericordioso, a exemplo de Jesus. Por onde eu passar, possa ser testemunha de que teu Reino já chegou para nós.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Banda Archangellus e Padre Josivaldo

Este final de semana foi de muita graça na minha vida: o show abençoado da Banda Archangellus e a solenidade de posse do Vicariato e 13 anos de sacerdócio do Padre Josivaldo.

Um show aguardado com muita ansiedade por mim: fã incondicional desta banda maravilhosa. Deus mais uma vez me surpreendeu com a sua presença eucarística e com cada momento de benção, de alegria e de Fé. Estar na companhia dessa galera amada, pra mim foi a resposta do Senhor pra o que Ele quer de mim. Viver cada momento e com cada um dessa banda foi um presente que não esquecerei jamais. Estou feliz e realizado, pois eles realizaram um sonho meu: Ter uma banda pernambucana de rock com qualidade musical e muita unção.

A esta meninada abençoada só me resta pedir a Deus que os guie na vida. Dê a força, a fé e a união para que permaneçam firmes na missão. João, Tiagão, Tiaguinho e Alex: os quatro cavaleiros do exército do Senhor! Banda Archangellus, Deus abençoe!

Outra grande graça foi a posse do Vicariato Cabo e 13 anos de sacerdócio do meu grande pastor e amigo, Padre Josivaldo. Uma solenidade que ficará na minha memória e do povo cabense. Eu sempre admirei a coragem, a determinação e o amor pela obra de Deus deste sacerdote. Quem o conhece sabe do que estou falando. O cargo de Vigário Episcopal foi bem merecido a este homem, de garra nordestina, que não mede esforço para levar a Palavra de Deus aos que necessitam. Me emocionei quando ouvi do Prefeito do Cabo a notícia da ajuda municipal para terminar a obra do salão paroquial: uma luta deste padre de oito anos.

A este pastor, pai e amigo desejo que o Senhor o fortaleça nessa nova e grande missão. O que depender de mim estarei sempre pronto a servir com carinho e Fé! Padre Josivaldo, Deus abençoe!

domingo, 20 de março de 2011

Padre Josivaldo, vigário Episcopal do Vicariato Cabo.

A Arquidiocese de Olinda e Recife dá continuidade ao projeto de descentralização para tornar a Igreja ainda mais próxima dos fieis, o arcebispo metropolitano, Dom Antônio Fernando Saburido, implanta oficialmente o primeiro vicariato da arquidiocese, o Vicariato Cabo. Na solenidade a ser realizada hoje, na Matriz de Santo Antônio, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, o arcebispo também dará posse ao vigário episcopal, Padre Josivaldo José Bezerra. A cerimônia também é uma Ação de Graças pelos 13 anos de vida sacerdotal do padre Josivaldo Bezerra.

Vicariatos – Além do Vicariato Cabo, foram criados mais três regiões episcopais. São elas: Recife, Olinda e Vitória, que serão instaladas oficialmente nos próximos dias.



Saiba mais
Igreja ainda mais perto do povo


Fonte: http://www.arquidioceseolindarecife.org/

sábado, 19 de março de 2011

São José, rogai por nós!

Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”. 

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria. 

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós. 

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fundadores da Fazenda da Esperança visitam terreno na Arquidiocese


Os primeiros passos para a construção da Fazenda da Esperança na Arquidiocese de Olinda e Recife começam a ser dados. A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes doou um terreno com cerca de 30 hectares no bairro da Muribeca para a instalação do centro de recuperação de jovens dependentes químicos. Nesta quarta-feira, 16, os fundadores da Fazenda da Esperança, frei Hanz Stapel e Nelson Rosendo, vêm ao Estado para visitar o local e conhecer a área.

Integram a comitiva, além dos fundadores, o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, padre Francisco de Assis Mota; o prefeito da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes; o responsável pela Fazenda da Esperança de São Joaquim do Monte (PE), Claúdio Monteiro; a coordenadora do Grupo Esperança Viva do Recife, irmã Sônia e o fundador da Comunidade Obra de Maria, Gilberto Barbosa.

A instalação do centro de recuperação é uma iniciativa do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. O religioso fundou a Fazenda da Esperança São Bento, em Sobral, no Ceará, quando era bispo daquela diocese. Preocupado com a questão das drogas e violência no Estado de Pernambuco, o arcebispo tem procurado meios e se reunido com pessoas interessadas em contribuir com o projeto.

Em Pernambuco há três unidades da Fazenda da Esperança. Duas na cidade de Garanhuns, sendo uma masculina e outra feminina e uma masculina, em São Joaquim do Monte. Para fazer o tratamento, o dependente químico deve demonstrar interesse através de uma carta escrita de próprio punho. A internação tem duração de 12 meses.

Fazenda – É uma associação de fiéis reconhecida pela Igreja Católica, que trabalha em diversos campos sociais, mas o principal é a recuperação de jovens dependentes químicos. A obra nasceu em 1992, na cidade paulista de Guaratinguetá, sob a coordenação do frei Hans Stapel.

A Família da Esperança tem 74 unidades espalhadas pelo Brasil e em mais dez países, dentre eles México, Alemanha e Filipinas. A Fazenda da Esperança abriga no seu seio a diversidade e a complementaridade de diversas formas de vida, pelo reino de Deus: os celibatários, os casados, os religiosos e os sacerdotes.

Grupo Esperança Viva – É um grupo de auto-ajuda, ligado às Fazendas da Esperança. Quando um jovem deixa a Fazenda onde viveu por 12 meses, e vai viver sua sobriedade na sociedade, precisa de apoio e de alimento espiritual. É nesses grupos que eles recebem o incentivo para viver essa nova fase.


terça-feira, 15 de março de 2011

A oração mais perfeita e completa.

A oração mais perfeita e completa que temos é o PAI-NOSSO.  Muitos dos nossos irmãos evangélicos criticam nosso rezar, porque dizem que se trata de palavras repetidas, não são espontâneas, mas eu digo a você, meu irmão, minha irmã, se você souber entender a oração que Cristo nos deixou, se refletir em cada palavra, e se principalmente viver estas “palavras repetidas”, não precisará de mais nenhuma oração. Porque aqui nós encontramos tudo o que precisamos para ser santos.
Pai nosso que estás no Céu, santificado seja o vosso nome. Você já reparou que Jesus não disse “meu Pai”? Deus é Pai de todos nós, e temos de ter uma consciência comunitária nas nossas orações. Que está no céu, em toda parte, inclusive aqui, agora. Santificado seja o vosso nome significa que não só o nome, mas a realidade divina em Três Pessoas seja adorada, glorificada, conhecida e acreditada no mundo inteiro. Para que isso aconteça, precisamos fazer a nossa parte de anunciadores da mensagem de Jesus Cristo.
Não temos mais reis hoje em dia. Importante é explicar aos nossos filhos e aos meninos e meninas do catecismo, o que isso significa: “Venha a nós o governo de Deus.” Ou seja, que todos permitam que Deus governe as suas vidas. Todos, porque não devemos rezar como se só existisse a nossa pessoa no universo. O Pai Nosso está no plural, como toda oração pronunciada por nós deve ser não somente para nós, mas para todos.
Que seja feita a vontade do Pai, ou de Deus, e não a nossa vontade, não a vontade de satanás, não a vontade do assaltante, não a vontade egoísta daqueles que pretendem prejudicar-nos, não a vontade daqueles que querem nos afastar do caminho, da verdade e da vida.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje. E amanhã? Eu não vou comer? Amanhã nós vamos rezar, agradecer e pedir de novo. Esse é o procedimento, porque Deus nos aconselha a não nos preocuparmos com o dia de amanhã. Por isso vamos pedir o pão somente para hoje. Pão, aqui, não significa somente o pão da padaria, mas sim a comida, a saúde para trabalhar, o estudo que nos prepara para ganhar dinheiro para comprar pão, o emprego que anda tão difícil hoje em dia, entre outros.
Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam. Já sei. Você brigou com o seu vizinho que estava sendo injusto com você e sua família perturbando o seu sossego com barulhos fora de hora, e está se achando tão culpado que não pode nem comungar na próxima Santa Missa. Quando somos lesados, injustiçados, precisamos recorrer aos nossos direitos. Porque se todo cristão ficar bonzinho sem reclamar de nenhum abuso dos outros, todos vão se aproveitar de nós, fazendo-nos de bobos. No entanto, depois da tempestade vem sempre a calmaria, a paz. Fiquemos atentos porque Jesus sempre nos conduz a fazermos as pazes.
Você pode comungar se tiver o propósito de fazer de tudo futuramente para se reconciliar com o seu vizinho. Hoje está difícil, depois de tanta injustiça por parte dele e de tanta troca de verdades de um lado e do outro. Para ficar de bem, pedir desculpas nem sempre se encaixa bem. Fará o mesmo efeito, uma brincadeira, umas piadinhas, de cá e, também, de lá. Deixe passar a raiva e, então, comece a se abrir para a reconciliação com seu irmão.
E não nos deixeis cair em tentação, porque são muitas as tentações, aos milhares que nos cercam no nosso dia a dia, tentando tirar-nos a paz e a amizade com Deus.
Mas livrai-nos do mal. São tantos os males desta vida: Assaltos, roubos, acidentes, tentações, entre outros.
Aqui temos a liberdade de chamar nosso Criador de PAI, e não somente “meu Pai”, mas, NOSSO, o que nos leva à unidade com todos os irmãos espalhados pelo mundo que também oram o PAI-NOSSO. Damos ao nome de Deus, o devido respeito (Santificado seja Teu nome) e pedimos que Seu Reino esteja entre nós. Entregamos nossa vida, quando pedimos que seja feita a vontade d’Ele. No meio da oração, no centro, mais uma vez, tratamos Deus como Pai, afinal quem é o responsável pelo nosso sustento, nosso pão de cada dia, senão o Pai? Mostramo-nos arrependidos quando pedimos perdão pelos nossos pecados. E assumimos nossas fraquezas, quando solicitamos a proteção, o livramento daqueles males que não podemos controlar.
Entretanto, me pergunto: será que vivemos em unidade com nossos irmãos? Será que verdadeiramente tratamos o nome de Deus com o devido respeito? E aceitar a vontade d’Ele em nossa vida é fácil? Perdoamos nossos irmãos à medida que desejamos ser perdoados? E será que muitas vezes não facilitamos o mal de entrar em nossas vidas?
Pai, livra-me de reduzir às palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do Pai-nosso, centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade. Amém!
Padre Bantu Mendonça

sábado, 12 de março de 2011

Igreja defende o planeta


Uma Igreja voltada para a defesa do meio ambiente. Essa é a proposta da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema ´Fraternidade e Vida no Planeta` e foi iniciada ontem em todo o país. O lançamento na Arquidiocese de Olinda e Recife aconteceu no Convento de São Félix de Cantalíce, no bairro do Pina, Zona Sul da cidade, e contou com a presença de centenas de religiosos e fiéis. Todos foram participar da missa da Quarta-feira de Cinzas, data que para os católicos também marca o início da Quaresma, período de preparação para a Páscoa.

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, presidiu a celebração. Em seu sermão, dom Saburido, explicou a escolha da capela do convento dos capucinhos para realizar a missa. ´Não foi por acaso que escolhemos o Convento de São Félix. Aqui, estamos próximos aos ameaçados manguezais da Zona Sul do Recife, pulmão da cidade`, justificou. Para o religioso a Campanha da Fraternidade, deveráser vivida intensamente pela Igreja local. ´A campanha tem o objetivo de motivar a reflexão a partir do debate e isso será feito nos grupos e movimentos da Arquidiocese`, garantiu.


A discussão em torno do tema promete ultrapassar as paredes das igrejas. Ainda de acordo com o arcebispo, a Igreja Católica convida a uma reflexão sobre os problemas ambientais. ´Habitamos todos no mesmo planeta e temos responsabilidades comuns independentemente de cultura, raça ou religião’, disse Saburido. Para ele, as alterações climáticas são consequências da ganância do homem e é esse o alvo principal da Campanha da Fraternidade.

´As catástrofes ambientais que estamos vendo são resultado do descaso que poderosos vêm impondo à mãe natureza, se a humanidade não se mobilizar deixando de lado a ambição, estaremos apressando a contagem dos nossos dias neste planeta`, completou.

O tema da Campanha da Fraternidade mobilizou diversas instituições de defesa do meio ambiente. Os grupos acreditam que com o apoio da Igreja conseguirão conscientizar mais pessoas. ´Temos muita esperança que essa campanha vai mobilizar a sociedade e sensibilizar os gestores`, afirmou o vice-presidente do Instituto Verde, Vicente Roque, 58. Para a educadora popular e coordenadora da Pastoral dos Pescadores de Olinda, Laurineide Maria de Santana, 48, a Igreja está desempenhando seu papel. ´Discutir no Brasil todo um assunto tão atual e importante prova que a Igreja está atenta às necessidades sociais`, disse.

Antes da celebração, os fieis receberam sacolas ecológicas. Elas devem ser usadas para substituir os sacos plásticos, responsáveis por poluir o meio ambiente por pelo menos 300 anos. Esse é o período máximo para a decomposição deste tipo de material.

Também, na celebração da Quarta-feira de Cinzas, que é carregada de simbolismo para os católicos, dom Saburido fez a imposição das cinzas. ´Os gestos praticados por Jesus naqueles 40 dias no deserto representam comunhão com Deus. Somos convidados a seguir seu exemplo`, explicou o religioso.

Caminhada religiosa até o mangue 

Depois da tradicional missa de cinzas, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, os religiosos e os fiíes saíram em caminhada. O grupo acompanhado por um carro de som, seguiu cantando músicas religiosas e fazendo orações até o manguezal do Pina, na área pertencente ao Aeroclube. O cortejo de mais de 150 pessoas foi um ato de protesto contra a devastação da natureza, em especial dos mangues da Zona Sul, alvos de empreendimentos públicos e privados.

Representantes de diversas paróquias da Região Metropolitana do Recife levaram faixas e cartazes para mostrar o apoio à Campanha da Fraternidade. A engenheira e paroquiana de Boa Viagem, Alice Pereira, 28 anos, comemorou a escolha do tema da campanha deste ano e a mobilização proposta pela Arquidiocese. ´O tema é muito apropriado, é algo atual e de extrema importância. A caminhada só veio ratificar a necessidade de nos mobilizarmos em prol da natureza`, afirmou.

No ponto final da caminhada, diante de uma cruz de madeira, houve uma peça teatral sobre a preservação do meio ambiente. Em seguida, o engenheiro José Britto, 56, que desde 1994 trabalha com planejamento urbano-ambiental, falou da importância do ato. ´A igreja já está sendo decisiva nessa batalha pela manutenção do meio ambiente. Esse é a primeira de muitas ações`, disse.

O gesto foi justificado pelo arcebispo como uma forma de atender às recomendações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propostas pela Campanha da Fraternidade. ´O objetivo desse ato é contribuir para a conscientização de todos sobre a gravidade do aquecimento global e da especulação imobiliária em áreas que deveriam ser preservadas`, afirmou dom Saburido. ´Além de denunciar queremos também propor novas ideias aos projetos como a Linha Verde`, disse.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Rosa de Saron na Jornada Mundial da Juventude 2011


A música e a arte brasileira marcarão presença no Festival da Juventude que acontece durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no mês de agosto, em Madri. Entre os dias 15 e 19, a capital espanhola será tomada por shows e apresentações culturais das mais variadas partes do mundo, entre elas o Brasil, que levará seis grupos.
De acordo com o comitê organizador da JMJ, 540 grupos, de quase 30 países, se inscreveram no site oficial do evento. Foram selecionados 100 projetos. Do Brasil, mais de 20 grupos se inscreveram, entre bandas e apresentações culturais. Desses, seis foram selecionados e seus nomes foram enviados ao Setor Juventude da CNBB, para aprovação e confirmação. Duas dessas seis atrações foram indicadas pelo próprio Setor Juventude – as bandas Rosa de Saron e Dominus. Os demais selecionados são: Irmã Kelly Patrícia, Márcio Cruz, Ministério Eucarístico e Comunidade Católica Shalom.
“Nós nos sentimos super honrados pela indicação do Setor Juventude”, afirmou Rogério Feltrin, baixista do Rosa de Saron, que irá pela primeira vez a uma Jornada Mundial da Juventude. Ele informou que, além das músicas de seu repertório atual, a banda pretende apresentar algumas canções em outros idiomas, especialmente em espanhol, língua do país sede da JMJ. Para o músico, a jornada é uma grande oportunidade de unidade entre os jovens de várias expressões do mundo. “O importante é que estejamos com o coração aberto para acolher, crescer, partilhar e aprender uns com os outros, para descobrirmos todas as riquezas que a Igreja tem para oferecer à juventude”, destacou.
Fonte: Site Jovens Conectados
Matéria completa: www.jovensconectados.com.br

“Quaresma não é tempo de tristeza, mas um dom de Deus”

Na Quarta-feira de Cinzas, o Papa Bento XVI celebrou a Missa da imposição das cinzas, na Basílica de Santa Sabina All’Aventino, em Roma. Após percorrer a tradicional procissão penitencial entre a Igrejas de Santo Anselmo e a Basílica de Santa Sabina, o Santo Padre iniciou a celebração que abre o tempo quaresmal em toda a Igreja.

Durante a homilia, o Papa falou que a Quaresma não é um tempo de tristeza, mas um dom precioso de Deus; é um tempo forte repleto de profundos significados no caminho da Igreja, no itinerário da Páscoa do Senhor.


Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI na Quarta-feira de Cinzas

“Hoje, ressoa para nós o apelo: ‘Retorneis a mim com todo o coração’. Hoje somos nós a sermos chamados a converter o nosso coração a Deus, conscientes sempre de não poder realizar a nossa conversão sozinhos, com as nossas próprias forças, porque Deus que nos converte”, enfatizou o Pontífice.

Ao meditar sobre a segunda leitura de hoje – em que diz “Deixai-vos reconciliar com Deus” (2 Cor 5,20) – Bento XVI afirmou que este é o dinamismo do coração contrito, atraído e movido pela graça a responder ao amor misericordioso de Deus que nos chamou primeiro.

O Papa acrescentou ainda que Jesus não pede, neste tempo, um respeito formal a uma lei estranha ao homem, imposta por um legislador severo como um fardo pesado, mas convida a redescobrir as obras de piedade, vivendo-as em modo mais profundo, não por amor próprio, mas por amor a Deus, como meio de entrar no caminho de conversão a Ele.

“Esmola, oração e jejum: é o tratado da pedagogia divina que nos acompanha, não somente na Quaresma, em direção ao encontro com o Senhor ressucitado, mas algo que nos leva a percorrer sem ostentação, na certeza que o Pai celeste sabe ler e ver também o segredo do nosso coração”, explicou também o Santo Padre, ao definir e convidar os cristãos a exercitarem estas práticas de caridade.

Bento XVI encerrou a homilia fazendo um apelo para que todos os fiéis vivam com mais empenho a conversão, intensifiquem a escuta da Palavra de Deus, a oração e a penitência, abrindo, assim, o coração para que seja dócil à acolhida da vontade divina.
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 9 de março de 2011

É tempo de oração, jejum e caridade!

Quaresma: Tempo de Penitência, de conversão, de jejum, oração e da salvação. É o tempo de mudança de vida, do kairós na minha vida e na sua vida. O texto de hoje nos ajuda a fazer uma reflexão, uma introspecção. Estamos diante de umEvangelho que determina o nosso ser cristão. É, diria eu, o termômetro da nossa própria fé católica. E não poderia existir passagem melhor do que a do Evangelho de hoje.
A prática da justiça, no sentido religioso, significava a busca de justificação diante de Deus. As mais consagradas eram: a esmola, a oração e o jejum. Por esta prática o piedoso judeu julgava-se justo diante de Deus. Com atitude ostensiva, os líderes religiosos do templo e das sinagogas afirmavam seu prestígio e poder.
A penitência, muitas vezes vista como uma prática de sofrimento, na verdade tem o caráter modificador, que nos transforma que nos faz perceber que podemos viver sem certas coisas do mundo. Que mais forte é Deus que nos dá o suficiente para viver.Compreendemos que os sacrifícios feitos deverão, portanto, ser fonte de crescimento, de amadurecimento espiritual e não motivo de promoção pessoal. E por isso, não devem ser expostos ao mundo, pois é interioridade, é intimidade com Deus.
Isto vale para todos os nossos atos religiosos ou aparentemente humanitários. Não podem ser forma de se vangloriar de sua bondade, mas de promover sua espiritualidade e também o bem de outras pessoas.
Sê assíduo à oração e à meditação. Disseste-me que já tinhas começado. Isso é um enorme consolo para um Pai que te ama como Ele te ama! Continua, pois, a progredir nesse exercício de amor a Deus. Dá todos os dias um passo: de noite, à suave luz da lamparina, entre as fraquezas e na secura de espírito; ou de dia, na alegria e na luminosidade que deslumbra a alma.
Se conseguires, fala ao Senhor na oração, louva-o. Se não conseguires, por não teres ainda progredido o suficiente na vida espiritual, não te preocupes: fecha-te no teu quarto e põe-te na presença de Deus. Ele ver-te-á e apreciará a tua presença e o teu silêncio. Depois, pegar-te-á na mão, falará contigo, dará contigo cem passos pelas veredas do jardim que é a oração, onde encontrarás consolo. Permanecer na presença de Deus com o simples fito de manifestar a nossa vontade de nos reconhecermos como seus servidores é um excelente exercício espiritual, que nos faz progredir no caminho da perfeição.
Quando estiveres unido a Deus pela oração, examina quem és verdadeiramente; fala com Ele, se conseguires; se te for impossível, detém-te, permanece diante dele. Em nada mais te empenhes como nisso.
Não se trata de conceber a oração interior, livre de todas as formas tradicionais, como uma piedade simplesmente subjectiva, e de opô-la à liturgia, que seria a oração objectiva da Igreja; através de toda a verdadeira oração, alguma coisa se passa na Igreja e é a própria Igreja quem reza, porque é o Espírito Santo que vive nela que, em cada alma única, “intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rom 8, 26). E essa é, justamente, a verdadeira oração, porque “ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor’ senão por influência do Espírito Santo” (1Cor 12, 3). O que seria a oração da Igreja se não fosse a oferenda daqueles que, ardendo com grande amor, se entregam ao Deus que é amor?
O dom de si a Deus, por amor e sem limites, e o dom divino que se recebe em troca, a união plena e constante, é a mais alta elevação do coração que nos é acessível, o mais alto grau da oração. As almas que o atingiram são, na verdade, o coração da Igreja; nelas vive o amor de Jesus, Sumo-Sacerdote. Escondidas com Cristo em Deus (Col 3, 3), não podem deixar de fazer irradiar para outros corações o amor divino de que estão cheias, concorrendo assim para o cumprimento da unidade perfeita de todos em Deus, como era e continua a ser o grande desejo de Jesus.
Jesus nos mostra neste texto ao falar da oração, jejum e caridade de forma consciente o momento e o ato mais importante da nossa íntima união com Ele. E nos faz saber que estes atos devem ser livres e desimpedidos, desinteressados de reconhecimento. A partir do momento em que vivemos estas três lições de Cristo oração, jejum e penitência, em nossas vidas, tudo em nós será um eterno aleluia. Jesus terá verdadeiramente ressuscitado em nós.
Espírito de piedade, do temor de Deus, ensina-me o modo de agir que realmente agrade ao Pai, para que este tempo da Quaresma seja o tempo de graça, de renovação e reavivamento da minha vida e família para que mereça celebrar a Páscoa da eternidade c a recompensa divina no dia final.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Blog do Padre Bantu

terça-feira, 8 de março de 2011

Mulher...

Ao criar a mulher Deus estava inspirado:
Do mel tirou a sua doçura
Da flor veio a beleza natural
Da música trouxe o encanto

Do coração dela fez o amor
Do seu colo um lugar seguro
Do seu silêncio fez a sabedoria
Da sua força o meu sustento


Sem ela o homem não se completa
A vida perde o gosto
O mundo torna-se chato
A vida é só desgosto

Com ela eu sou todo
Não há como me perder
Embora sendo torto
Ela endireita meu ser

Mulher (Paulo Deérre)
8 de março de 2011.

domingo, 6 de março de 2011

Nasci num domingo de Carnaval...

O Carnaval está aí e tem gente que aproveita a folga e vai se retirar da folia na igreja, na família ou com amigos. Alguns trabalham e muitos brincam. Uns vão ao Carnaval para se divertir e outros, infelizmente, vão para fazer o mal. 

Eu nasci num domingo de Carnaval e tenho o frevo no sangue, mas fico triste quando vejo pessoas usando esta festa para satisfazer suas tendências maliciosas. Infelizmente, muito delas se dizem ser cristãs...

Para mim o Carnaval deve ser vivido como uma festa cultural: momento de se divertir e levar a alegria ao outro. Ser uma oportunidade de se mostrar a cultura rica que temos e deixar-se levar pelo bom humor e criatividade de povo simples e alegre.

Não quero aqui fazer discurso moralista, mas estou tentando conscientizar a todos de que o nosso Carnaval pode ser do bem, basta festeja-lo com responsabilidade. A maldade do Carnaval não está na festa em si, mas em quem vai fazê-lo.

Se você está em retiro espiritual aceite e ore pelos que estão na folia. Se está na folia, respeite a decisão de quem quis fugir dela. Assim sendo, todos viveremos um Bom Carnaval.

Deus nos proteja, nos guie e nos dê juízo neste Carnaval!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Igreja deve descobrir no mundo digital auxílio para falar de Deus

O Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. A Plenária do Conselho acontece em Roma de 28 de fevereiro até quinta-feira, 3 de março, com o tema “Linguagem e Comunicação”.

“A cultura digital apresenta novos desafios à nossa capacidade de falar e escutar uma linguagem simbólica que fale de transcendência. Jesus mesmo no anúncio do Reino soube utilizar os elementos da cultura e do ambiente do seu tempo: as ovelhas, os campos, o banquete, as sementes e assim por diante. Hoje, somos chamados a descobrir, também na cultura digital, símbolos e metáforas significativas para as pessoas, que possam ajudar a falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo”, disse.

O Papa recordou que, na Mensagem para o Dia das Comunicações deste ano, convidou a refletir sobre o fato de que as novas tecnologias não somente mudam o modo de comunicar, mas operam também uma vasta transformação cultural. “Vai-se desenvolvendo um novo modo de aprender e de pensar, com inéditas oportunidades de estabelecer relações e construir comunhão”, disse.

Nessa perspectiva, a linguagem não é apenas usada pelo homem, mas ele próprio, de certo modo, “habita” a linguagem, no sentido de se valer dela para concretizar seus pensamentos, inquietudes, símbolos, gestos e projetos. Daí surge a necessidade de se atentar para as linguagens que se desenvolvem nesse contexto das novas mídias, recordou Bento XVI.

O Pontífice lembrou que os riscos existentes no uso dos novos media – perda de interioridade, superficialidade nas relações, fuga, ofuscamento da busca pela verdade – são consequência “de uma incapacidade de viver com plenitude e de maneira autêntica o sentido das inovações”. O ponto de partida das reflexões sobre as linguagens desenvolvidas pelas novas tecnologias é a Revelação – quando Deus comunica suas maravilhas através da linguagem e na experiência real dos homens, até a plena manifestação no Filho Encarnado, Jesus Cristo.

“A fé sempre penetra, enriquece, exalta e vivifica a cultura, e essa, por sua vez, faz-se veículo da fé, que oferece a linguagem para se pensar e expressar. É necessário, portanto, que nos tornemos atentos ouvintes das linguagens dos homens de nosso tempo, para estarmos atentos à obra de Deus no mundo”, afirmou.

Cultura digital

Com relação aos desafios apresentados pela cultura digital, o Santo Padre explicou que não se trata apenas de expressar a mensagem evangélica na linguagem de hoje, mas ajudar a encontrar respostas a perguntas como “Quais desafios o pensamento digital coloca à fé e à teologia? Quais demandas e exigências?”.

“É exatamente o apelo aos valores espirituais que permitirá promover uma comunicação verdadeiramente humana: para além de todo o fácil entusiasmo ou ceticismo, sabemos que essa é uma respostas ao chamado impresso na nossa natureza de sermos criados à imagem e semelhança do Deus da comunhão. [...] A contribuição dos crentes, portanto, poderá ser a de auxiliar o próprio mundo dos media, abrindo horizontes de sentido e de valores que a cultura digital não é capaz de, sozinha, perceber e representar”, explicou o Bispo de Roma.

Além disso, o Sucessor de Pedro recordou que a comunicação atual envolve também uma relação sempre mais estreita e cotidiana entre o homem e as máquinas, como os computadores e telefones celulares, de tal forma que essas plataformas tecnológicas possuem um “vínculo profundo com o espírito” – nas palavras de Bento XVI –, no sentido de terem a vocação de ser colocadas ao serviço do sagrado.

Por fim, o Papa recordou o 4º centenário da morte do padre Matteo Ricci, protagonista do anúncio do Evangelho na China na era moderna.
Fonte: Canção Nova