Num mundo onde se prega alegrias passageiras e ocupações banais está mais que urgente termos um profeta, que denuncie, que exorte, mas que seja fraterno. Sinto falta desse missionário em nossas famílias, em nossa juventude, em nossos grupos e em nossos encontros…
Hoje, o que vejo são servos conhecedores da Palavra de Deus, de bom discurso e santidade, mas que andam perdidos em convenções e ideias desatualizadas do chamado de Deus para os dias de hoje. O resultado disso tudo são muitas ovelhas sem pastor vagando, sem rumo, pelo mundo afora.
Ontem, no Enchei-vos, pude ver o quanto o povo está sedento de Deus. Jesus veio ao nosso encontro e não olhou a condição de cada um, mas agraciou a todos da mesma forma, curando-nos, libertando-nos e chamando-nos a ser seus missionários do Amor e da Paz.
Hoje sei que não basta só seguir preceitos, ler a Bíblia, rezar o terço, fazer parte de um grupo ou pastoral, é preciso ir além disso: ir ao encontro daquele que se dispersou, acolher o que retornou e buscar o novo, numa fraternidade à toda prova!
É preciso que deixemos o Espírito Santo fazer a sua obra em nós e, que deixemos Ele fazer também nos outros. Pois, infelizmente, nem sempre somos canais dessa graça. Misericórdia, Senhor!
Deixo aqui um recado aos profetas de plantão: faça o que Deus lhe pedir, mas sem colocar qualquer empecilho à sua ação. A obra do Senhor acontece de qualquer forma, mas como seria bom para todos se você fosse o verdadeiro canal dessa graça. Haja com fraternidade, discernimento e carisma. Deixe Deus ser Deus!
Deus abençoe a todos!
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