Foi com esta questão que vivi esta Quaresma.
Para encontrar a resposta fui procurando abster-me da hiper-atividade, do barulho da multidão e do egoísmo das atenções. Foi na solidão do meu quarto, no silêncio do mundo, na oração humilde que pude ouvir Deus e refletir sobre os meus conceitos e as minhas posturas.
Neste período procurei meditar na paixão, na morte e na ressurreição de Cristo e fui descobrindo em cada momento o Seu amor incondicional por todos. Fui percebendo em cada atitude de Jesus a Sua felicidade de não só estar na nossa vida, mas de viver intimamente conosco.
Mas como ser feliz com um povo que o procura apenas para suprir as suas necessidades pessoais, gente muito difícil de se conviver, pessoas desobedientes e inconstantes?
Meditando nisso, percebi que a lógica de Deus é oposta ao da humanidade e que Seus pensamentos vão de encontro aos nossos. Enquanto somos egoístas, Ele é Amor. Enquanto somos interesseiros, Ele é doação. Enquanto queremos poder, Ele é misericórdia.
A felicidade de Deus estava em fazer a vontade do Pai, cujo objetivo era amar a todos, nos ajudar em nossas limitações e nos ensinar o verdadeiro amor: o amor incondicional, constante e infinito.
A nossa felicidade é inconstante quando colocamos a nossa fé em pessoas. A nossa felicidade é ilusória quando colocamos a nossa esperança em coisas. A nossa felicidade é vã quando somos egoístas. Assim estou aprendendo que as verdadeiras virtudes para um vida plena de felicidade vem da Fé, da Esperança e da Caridade, que são frutos do Amor de Deus por nós.
A verdadeira felicidade se encontra no amor incondicional e gratuito.
Peçamos a Deus, que nesta Páscoa de Jesus, converta o nosso coração, transforme as nossas atitudes e destrua a nossa omissão. Peçamos o dom da Fé, da Esperança e da Caridade.
Feliz Páscoa a todos!
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