quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael


Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.







São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus",restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).


São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!



Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Arquidiocese do Rio lança concurso da logomarca e Inaugura sede da JMJ-2013


Na tarde desta terça-feira, 27, foi inaugurada a sede do Comitê Organizacional Local da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ-2013) localizada no 7º andar do Edifício João Paulo II, na Glória.
A bênção das instalações foi feita pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, e contou com a presença de bispos, vigários episcopais, presbíteros, religiosos, cristãos leigos, jovens e jornalistas.
Durante o evento, foi lançado o regulamento do concurso da logomarca da jornada, que estará disponível no site oficial da JMJ Rio 2013 (rio2013.com). As inscrições poderão ser feitas até o dia 22 de outubro, e no dia 3 de dezembro será feito o anúncio oficial da logomarca escolhida.
“Pessoas do mundo inteiro poderão enviar as suas inspirações e ideias, e uma comissão julgadora vai escolher as melhores sugestões, que serão enviadas para o Pontifício Conselho dos Leigos, que fará a escolha final. Posteriormente, também será lançado o concurso para a letra e a música do hino da jornada”, afirmou dom Orani.

O arcebispo do Rio também pediu que todos intensifiquem as orações na intenção da JMJ Rio 2013. “Pedimos a Deus que aqueles que vão trabalhar aqui e que terão a responsabilidade de levar adiante essa missão sejam cada vez mais cheios da graça de Deus para que, vivenciando a experiência cristã, possam anunciar o Cristo Ressuscitado a todas as pessoas, de maneira especial, aos jovens que aqui estarão. Peço que todos os funcionários, especialmente os que vão trabalhar neste andar, rezem a oração do Espírito Santo, na chegada e na saída, e o Ângelus ao meio-dia”, afirmou.
Lembrando São Vicente de Paulo, celebrado pela Igreja no dia 27 de setembro, e o jovem universitário Antonio Frederico Ozanam, que fundou as conferências vicentinas, dom Orani ressaltou a importância do trabalho que deve ser realizado na jornada. “Hoje é um dia simbólico para nós, porque São Vicente sempre trabalhou pelos pobres, pelas missões e também pela formação do clero. E esse é o rumo que a providência nos coloca para vivermos. Esperamos que a nossa juventude, inspirada nesses exemplos de santidade, possa vivenciar a missão e testemunhar Jesus Cristo, Nosso Senhor”, disse.
O bispo auxiliar e animador do Setor Juventude, dom Antonio Augusto Dias Duarte, também destacou a importância da unidade no trabalho missionário. “Precisamos dar passos para a unidade e comunhão entre as pessoas. Porque, além de um trabalho profissional feito com seriedade, a Igreja procura uma só coisa: unir as pessoas com Deus e entre si. Temos a expectativa que a Jornada Mundial da Juventude em 2013 será um impulso grande para a Igreja no Brasil e em todo mundo”, incentivou.

Fonte: CNBB


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Zaqueu, a nossa cara.


Zaqueu é um bom representante de qualquer um de nós. De qualquer pessoa. Zaqueu é o símbolo da pessoa que vivia longe de Deus e o encontrou. Ou melhor, foi encontrado.

O encontro de Jesus com Zaqueu foi muito curioso. Jesus é o missionário do Pai que vem ao nosso encontro. Ele chegou na cidade de Zaqueu, Jericó, acompanhado de muita gente. Ele ia no meio da multidão. A multidão é a comunidade, o povo que o admira, nós que o seguimos. Dá pra perceber que ele está chegando, pelo barulho que a gente faz, pelo "converseiro" que toma conta das ruas. É a comunidade de Jesus, o povo que o acompanha. No meio da multidão, estava Jesus. Ninguém sabe mesmo se é a multidão que leva Jesus ou Jesus que leva a multidão. É claro que é Jesus o seu líder, a razão de sua caminhada. Mas, quem sabe, de alguma maneira, o povo também o conduz. O povo leva Jesus a Zaqueu, se poderia pensar assim.

Zaqueu é como nós. Alguém cheio de vontade de ver Jesus. Ele queria vê-lo. E certamente não era só por curiosidade. Pois ele, que era baixinho, só via a multidão, só via o povo, nada de Jesus. Teve uma idéia. Correu à frente. Não é comum se ver uma pessoa importante correndo na rua pra ver alguém. E mais ainda, subir numa árvore, como ele o fez. Coisa de criança, não acham? Mas, como disse Jesus, quem não for como uma criança não entra no reino de Deus.

E vocês sabem por que eu disse que ele era uma pessoa importante. Ele era chefe dos cobradores de impostos, era muito rico. É o que diz o evangelho de Lucas. Era chefe dos cobradores de impostos, diretamente ligado ao poder romano. Mas, correu como uma criança, querendo ver Jesus. Há muito queria vê-lo. Era essa a oportunidade. Mas, a multidão, o povo que o acompanhava o encobria. Não dava para vê-lo. Correu na frente. Subiu em uma árvore. Ficou aguardando. E teve uma surpresa.

Ele queria ver Jesus, e foi Jesus quem o viu, quem o encontrou. Olhou para o alto da árvore e foi dizendo: Zaqueu, desce depressa! Eu vou jantar na tua casa hoje. Ninguém podia esperar essa saída de Jesus. Nem Zaqueu. Logo ele, um homem muito pequeno, como disse São Lucas. Um homem cheio de defeitos, pequeno demais para ser digno de receber Jesus em casa. É claro que eu não estou falando de tamanho. Estou falando de sua condição de pecador.

E quando Zaqueu abriu a porta da casa pra Jesus entrar... não era mais aquele homem mesquinho, desonesto, aproveitador. Era um homem novo, renascido pela graça de Deus que o conquistou e pela sua conversão. Eu fico até pensando: ele certamente tinha tomado banho, vestido uma roupa branca, reunido a família e os amigos. Foi como no dia do batismo da gente, o dia em que a gente renasceu na alegria da comunhão com Deus. O que Jesus disse foi muito bonito: Hoje a salvação entrou nessa casa!

É isso. Zaqueu é a cara da gente. 

Texto do Pe. João Carlos

Fonte: http://www.padrejoaocarlos.com/

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Perfil da violência contra a juventude no Brasil e na América Latina


De acordo com o Mapa da Violência , apresentado em 2008, os jovens latino-americanos são os que mais sofrem com a violência. O Brasil e a Colômbia são os grandes focos. Comparado com os países da Europa, o índice de violência entre toda a população é 16 vezes maior. 

Relacionando os dados entre os jovens, esta estatística sobe 31 vezes. O perfil da violência juvenil apresentada pelos meios de comunicação sempre foca na vítima que morre por assassinato e, este sendo referido como um “mau elemento”, que devia  mesmo morrer e que já fora tarde. 

Há poucos espaços de discussão que envolvem a sociedade civil e outras organizações num debate sobre a realidade e os desafios de “ser jovem” nos dias atuais. Os poucos espaços existentes não trazem os jovens como sujeitos de direitos e deveres, mas como culpados, como alvo de punição. 

Recentemente, uma pesquisa realizada pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em parceria com o Observatório de Favelas, apresentou uma estimativa da quantidade de adolescentes e jovens entre 15 e 19 anos que poderão ser mortos no período de 2006 a 2012. 

O número é alarmante: cerca de 33.503 (trinta e três mil quinhentos e três). O homicídio é a causa de cerca 46% das mortes de adolescentes e jovens. Outro dado importante e que exige novos estudos e uma atenção especial é a migração da violência para cidades de médio porte. 

Há anos atrás eram as capitais brasileiras os focos dos altos índices de homicídios, como Rio de Janeiro e São Paulo, recorrrentes campeãs em números de homicídios juvenis. Hoje, se considerarmos a proporcionalidade referente ao número de habitantes do lugar, as cidades mais violentas estão no interior dos estados. 

Um dado relevante que devemos destacar é que a maioria dos jovens mortos é negra. A probabilidade de um jovem negro ser assassinado é 2,6 vezes maior do que um jovem branco, o que confirma o racismo como eixo estruturador das relações de poder na sociedade brasileira, bem como confirma a dimensão de gênero pela qual é do sexo masculino a maioria do número de mortes violentas no país. Segundo a mesma pesquisa, realizada pela UERJ, a probabilidade da morte violenta na juventude é 12 vezes maior entre jovens do sexo masculino, ou seja, os jovens que morrem têm cor, sexo e endereço. 

É preciso, de uma vez por todas, pensar em ações que gerem oportunidades aos jovens, especialmente aos negros e mais pobres e excluídos da nossa sociedade. 

Por Edgar Mansur



terça-feira, 20 de setembro de 2011

A CRUZ DA JMJ PEREGRINA NUM CENÁRIO DE CONTRASTES

A cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ começam a sua peregrinação na Terra de Santa Cruz pela cidade mais populosa do Brasil e mais influente no cenário global, sendo a sexta maior cidade do planeta, estou falando da cidade de São Paulo, que se localiza na região sudeste do território nacional.

Uma cidade que se desenvolve dia a dia, sua população é plural, com características diversas, dando um cor diferente no cenário paulistano. Porém uma cidade que também apresenta em si quadros de desníveis sociais.

Moram nas ruas da capital ou dormem em albergues municipais 13.666 pessoas, população maior do que a de 328 municípios. Nos últimos dez anos, o total de pessoas que vivem em situação de rua em São Paulo cresceu 57%. 

Além do aumento da quantidade de garotos e meninas que ingressaram no mundo do crime, passando de 129 casos em 2008, 151 em 2009, até chegar a 163 em 2010, os dados da Polícia Militar mostram que estes jovens aderem a prática de crimes cada vez mais jovens

É neste cenário de contrastes que peregrina a cruz da JMJ, Ela porta uma mensagem de comunhão e partilha. A cuz traz em si o apelo a caridade e ao amor, onde a desigualdade não tem lugar.



"Eu vim para que todos tenham vida."

Seu trajeto irá de encontro as realidades difíceis desta megalópole. No trajeto estão incluídos a Praça da Sé, palco de um forte cenário de violência e de muitos abandonados.

A cruz irá ao encontro daqueles que hoje se encontram num cenário de horror chamado: Drogas. A Via-Sacra na cracolândia é sem dúvida a expressão do amor de Cristo, que sempre escolhe o que talvez ‘nós’ não escolheríamos.


Vigiar para não cair em tentação, a cruz e o ícone estará presente na vigília com as ‘madalenas’, com aquelas que por algum motivo comercializam seu corpo como forma de receber algo em troca, também a elas por amor, o ‘AMOR‘  se doa.

Passar pelo arsenal da esperança é a indicação de que ‘ELE ACOLHE’ aqueles que se encontram em dificuldades econômicas e por vezes num total abandono pela falta de trabalho, casa, alimentação, saúde e família. 

São nestas ruas e vielas que a fé será celebrada: Eis o madeiro da cruz da qual pendeu a salvação do mundo. Veja o Homem e como carrega aquela cruz pesada de madeira. Veja como O colocam sobre a cruz e cravam Suas mãos e pés no madeiro. Veja como levantam a cruz naquele lugar, chacoalhando Suas feridas nas mãos e pés.

A Cruz de Cristo se une ao sofrimento humano e sempre aos seus pés a Virgem Maria que como ninguém soube experienciar a cruz como sinal de redenção.

Fonte: Canção Nova



Essa é a realidade da nossa Terra de Santa Cruz. Precisamos ter uma fé com base nas lutas sociais, nas causas mais urgentes e no desapego material. Se não acordarmos para Vida essa via crucis será apenas mais um evento histórico.


Temos que dizer Sim a Vida com as nossas atitudes e não com as palavras...


sábado, 17 de setembro de 2011

Arquidiocese de São Paulo e CNBB acolhem símbolos da JMJ-2013

A arquidiocese de São Paulo e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promovem, no domingo, 18, no Campo de Marte (zona Norte da capital paulista), das 9h às 21h, o Bote Fé, primeiro evento preparatório à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro em 2013.

O Bote Fé marca a chegada ao Brasil da Cruz dos Jovens (também conhecida como Cruz da Jornada Mundial da Juventude) e do Ícone de Nossa Senhora - símbolos da jornada, enviado pelo Vaticano ao país que se tornará a nova sede do maior evento mundial da juventude católica.

Com início marcado para as 9h, o evento contará com as presenças do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, do presidente da CNBB, cardeal dom Raymundo Damasceno.

Durante todo o dia, até às 21h, o evento apresentará  testemunhos de jovens que participaram de jornadas anteriores, espetáculo teatral, lançamento oficial do site JMJ Rio-2013, além de shows com vários cantores católicos como padre Fábio de Mello, padre Reginaldo Manzotti, padre Juarez Castro, Dunga, Vida Reluz, Eliana Ribeiro entre outros.

"A Cruz é sempre um indicativo de Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo. Da mesma forma o Ícone de Nossa Senhora indica a presença materna da Mãe de Jesus junto aos seguidores de Cristo”, lembra o cardeal Odilo Scherer.

Os missionários da Canção Nova vão se encarregar da animação nos períodos da tarde e noite. Dunga, Eliana Ribeiro, Adriano Gonçalves, Ricardo Sá e Ministério de Música Amor de Adoração irão preparar o público para o ponto alto do encontro: a chegada da Cruz dos Jovens, ou Cruz da Jornada, com 3,8 metros, e o Ícone de Nossa Senhora.

Ponto alto da festa, os símbolos da JMJ sairão do Colégio Liceu Coração de Jesus em carro aberto do Corpo de Bombeiros, entre 14h30 e 15h. A partir das 16h, entrarão no Campo de Marte acompanhados das bandeiras de todos os estados brasileiros para o início da missa presidida pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer e concelebrada pelos bispos e padres presentes.

A Cruz e o Ícone vão percorrer 275 dioceses no Brasil até a vinda do papa Bento XVI, em julho de 2013, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Os símbolos da Jornada devem passar por todas as 17 Regionais da CNBB. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome "Bote Fé".

Em dezembro de 2012, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. Eles retornam em janeiro de 2013 para o Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde chegam em abril de 2013.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Projeto ambiental vira mini-indústria de sabão em Juazeiro


Foi assinado hoje, 14, na agencia do Banco do Brasil (BB) em Juazeiro (BA) o contrato que firma a parceria entre a Fundação BB e o Projeto Grupo de Apoio Social e Humanitário (GASH), ligado à diocese de Juazeiro, para a criação de uma mini-indústria de sabão à base de óleo de cozinha usado. A iniciativa que visa proteger o meio ambiente é consolida um projeto que vem sendo levado a cabo há cinco meses por voluntários do Movimento dos Vicentinos e paróquia do Cosminho, que representa o GASH.
A assinatura do contrato teve a presença da representante da Fundação BB, Carmem dos Santos, do gerente da agência do BB de Juazeiro e do presidente do GASH, padre José Filipe Pulpahyil. “Cada litro de óleo que jogamos no esgoto ou na pia da cozinha contamina um milhão de litros de água. Por isso, nesse ano em que a Campanha da Fraternidade nos pedia ações de proteção ao meio ambiente, decidimos iniciar esse projeto. Surgiu então a ideia do Sabão Jubileu”, explicou o padre.
sabaojubileu2Atualmente os voluntários do projeto trabalham de forma artesanal no quintal da paróquia do Cosminho, no Bairro Alagadiço, produzindo cerca de 400 litros de sabão por mês. Para isso eles recolhem em média 200 litros de óleo na vizinhança, evitando que o líquido seja despejado no Rio São Francisco. Além de promover a consciência ecológica, o projeto também viabiliza a aprendizagem de uma atividade que pode possibilitar renda extra para famílias carentes.
Com a assinatura do contrato, a Fundação Banco do Brasil irá doar máquinas para fabricação, corte e embalagem do sabão e também um carro para recolher óleo na cidade. A produção do sabão, que era feita de forma manual, passará a ter características de uma mini-fábrica. “Teremos capacidade de produzir oito toneladas de sabão por mês, reaproveitando quatro mil litros de óleo usado. Mas para isso precisaremos também do apoio da população, nos ajudando com doações de óleo”, informou padre José Filipe.
Os voluntários produzem atualmente sabão em pedra e líquido, que são vendidos a preços simbólicos. A barra do sabão em massa custa R$ 1,00, e meio litro do sabão líquido custa R$ 0,50. O nome Sabão Jubileu foi escolhido para homenagear os 50 anos da diocese de Juazeiro.
Quem quiser contribuir com o trabalho de preservação ao meio ambiente doando óleo de cozinha usado pode entrar em contato com a paróquia através do telefone (74) 3611-8639.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/


Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso :

"Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23)

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos:"Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada".

"Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!"

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SOS África: Vamos aderir a esta campanha?

Na segunda-feira, 5, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que já passam de quatro milhões de pessoas em situação de fome na Somália, África. De acordo com a ONU, a ajuda que chega ao país ainda é insuficiente para amenizar a seca que afeta o chamado Chifre da África, região no nordeste do continente que compreende Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia. Cerca de 750 mil pessoas correm o risco de morrer nos próximos quatro meses, informou ainda a Unidade de Análises da ONU para a Segurança Alimentar e a Nutrição (FSNAU). A crise na Somália já matou 30 mil crianças de fome.

A FSNAU comprovou ainda que a taxa de desnutrição aguda na região está num nível alarmante. Por isso, foi intensificada a distribuição de alimentos nos campos de refugiados somalis na Etiópia. O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Adrian Edwards, em coletiva de imprensa, disse que resultados de exames médicos mostram que os novos refugiados chegam cada vez em piores condições nutricionais.

A ONU considera que uma taxa de desnutrição de 1% em uma população já é uma situação de emergência. Mas, o quadro de nutrição dos somalis, principalmente entre crianças é ainda pior. O representante do Organismo, disse que em quatro assentamentos de refugiados na Etiópia, constataram-se taxas de desnutrição aguda que variam de 10% a 19%.

Na quinta-feira, 1º, teve início o ano letivo no campo de refugiados de Dabaab (Quênia), o maior do mundo, com 400 mil residentes, em sua maioria somalis. Apesar de ali viverem 156 mil crianças em idade escolar, somente 40 mil estudam; além disso, dos 154 mil refugiados que chegaram este ano em Dadaab, 50% são crianças. Segundo o Acnur, nesse acampamento existe um professor para cada 100 alunos.

VOCÊ PODE AJUDAR

A Igreja no Brasil se mobiliza para ajudar a região. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira deram início, no último dia 23 de agosto, à Campanha SOS África de ajuda às vítimas da seca na região.

Colabore:

Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.116-5
Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6
Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6
*para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/0001-16
Mais informações: http://www.caritas.org.br

Fonte: CNBB

Estamos acionando hoje a Rede Solidária Jovem em conjunto com a Arquidiocese Olinda e Recife.
Em breve estaremos divulgando locais e datas desta campanha!


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Rock é música do demônio?

Repasso aqui uma carta enviado ao Eraldo Mattos (Anjos de Resgate/CODIMUC) do Padre Zezinho em resposta a pergunta em assunto:

Caro Eraldo,

Vi você meio triste com o que andaram dizendo a respeito dos seus meninos, que tocam rock para Jesus. Não gravo aí, não sou da RCC. Acho que também tenho carismas e entendo que, nessas horas, a gente mostra se vê ou não vê o valor dos outros. Alguém discordou de vocês. Então, ouça-me! Eu vejo aonde vocês querem chegar e sei que não foi, não é nem será fácil. Começo propondo-lhe que leia Colossenses 3,13 e 3,16-17. Lá perceberá porque deve continuar sereno e continuar a gravar rock religioso!

Tenho apenas dois cds de Rock and Roll, um deles do U2 e outro de Rick Wakeman. Mas já ouvi muitos. E tenho ouvido os da Codimuc. Não toco e não canto, mas ouço e presto atenção nos jovens que os cantam. Também não toco nem canto tango, samba, salsa, merengue e pelo menos cinqüenta gêneros de música, mas, quando alguém as toca, se me despertar a atenção, eu ouço. Não gosto de algumas letras, nem de alguns arranjos e melodias, mas ouço. Da música de câmera à opera, passando pelos mais diversos estilos, acho que posso aprender alguma coisa. E aprendo.

Tenho ouvido, desde meu tempo de seminário, que o rock é musica demoníaca, porque faz mal a quem o canta e ouve. Leva ao pecado. Mas já vi gente de vida belíssima cantando e ouvindo rock. Conseguiram ser tão bons e tão santos como os que só ouvem gregoriano, Bach ou Debussy. E já vi pessoas cruéis, mal humoradas e violentas gostarem de música sacra e hinos de igreja. Aos sessenta anos de vida, com milhares de viagens, a gente vê de tudo.

Culparemos a música de Wagner, a de Bach, a de Mozart porque alguns assassinos a tocaram? Culparemos a canção suave, cantada nas assembléias do pastor Jim Jones que, insatisfeito com as trevas do mundo que a eles se opunha, optou por envenenar todos os seus fiéis em l968? Como explicar os suicídios coletivos de inúmeros grupos religiosos na França, nos Estados Unidos, nas Guianas, na Rússia, onde se tocava música religiosa suave nos cultos e onde ninguém ouvia rock?

É verdade que alguns grupos de rock têm comportamento errado, usam drogas, falam de satã na mídia e em suas letras até o invocam. Mas é justo dizer que os outros 90% de grupos que tocam, cantam e gritam rock são todos servidores do demônio? Pode não ser música litúrgica; pode não dar a mensagem com a mesma serenidade que outros gêneros musicais; pode até não servir para determinados encontros pastorais, mas daí a dizer que é musica inspirada pelo demônio vai enorme distância.

Mal por mal, outras musicas suaves ou até melodiosas também serviram para levar muita gente ao pecado e à violência. O Terceiro Reich de Hitler não tocava rock, mas aquelas marchas e letras levaram muita gente a idolatrar a Alemanha acima de tudo. (Deutchland über alles). Cantavam que o futuro lhes pertencia por direito, arianos que eram. Hoje, há cantores religiosos dizendo que são vencedores e que Jesus lhes dará a vitória e o poder. As letras dizem claramente que eles são mais eleitos, mais fiéis e melhores do que os outros. Já viu alguns textos deles?

Faço parte dos padres que não permitem qualquer música de rock numa missa. Mas, se for uma grande festa de multidão e, num som possante, num ritmo marcial e ensurdecedor de cem instrumentos, alguém tocar um soleníssimo “Te Deum” para toda aquela multidão, aplaudirei aquela música poderosa. Os salmos mandam fazê-lo! No Templo se tocava música fortíssima. Trombetas, clarins, tambores, mil vozes… Imagine o barulho a reboar nas paredes do templo!

Se for um rock melodioso – e existe isso – aceitarei aquela guitarra estridente e aqueles sons eletrônicos em altíssima proclamação de amor a Deus. Tudo tem hora e lugar. Dependeria da festa, das palavras e do sim ou não do bispo. Já fiquei quase surdo diante do “Alelluia de Händel” tocado numa praça em Great Barrington, Massachussets, USA. Foi poderoso e foi bonito. O heavy rock não faria som maior. Achei de bom tamanho. Deus merecia aquele Aleluia, tocado com todo o poder por mais de 500 instrumentistas e cantores. Não achei que fosse do demônio, embora meus ouvidos quase estourassem. Foi grandioso!

Não acho, nem jamais achei que bandas toquem música do céu ou do inferno. Talvez toquem de maneira celestial ou infernal, mas é ousadia classificá-las como de Deus ou do diabo. Até duvido que no inferno se toque alguma canção. Quanto a uma canção ser do céu, acho que, se ela não levar ao pecado, já é um bom indício. Mas aí, outra vez, há músicas religiosas e músicas profanas sendo usadas para fins ilícitos. O problema é do cantor, mais do que da canção.

Gostaria de pensar que meus 40 anos compondo e pesquisando, e minhas mais de 3 mil músicas me dão o direito de correr em defesa dos meninos que gostam de rock. Se outros têm algo a dizer, acho que eu também tenho. Eu também tenho mãos sacerdotais. Em nenhum dogma católico está escrito que há músicas do céu e músicas do inferno, ou que elas levam alguém para lá. Então, não há como falar de maneira dogmática. Música é como estrada. Por melhor que ela seja, se a gente não souber ir, ela não leva. Por pior que seja, se a gente souber ir, acaba chegando. Maior do que a música é o cantor.

Melodias não decidem; pessoas decidem! Como música é linguagem e jeito de expressar um sentimento, tento entender os que cantam chorando, rindo, murmurando, suspirando ou gritando. Não está escrito em nenhum lugar da Bíblia que gritar é anti-religioso. A Bíblia até manda gritar! Os salmos mandam elevar a voz e gritar de alegria (Sl 20,5; 33,3). Um deles manda tocar com maestria uma nova canção aos gritos de alegria. O rock religioso faz isso! Esses meninos tocam com talento impressionante e gritam de alegria. Faz parte do jeito deles!

Não sendo na liturgia, posto que os liturgistas têm sérias restrições ao rock nas celebrações, e, se as danças não provocarem os baixos instintos, pode-se trazer o rock religioso para os encontros de jovens. Porque não? Afinal, há muitas linguagens musicais. Se há tanta gente falando em línguas e sem intérpretes, em franca desobediência a Paulo, na 1ª Coríntios, e ao Documento 53 da CNBB, porque os jovens não podem cantar seu rock que é até mais fácil de entender, ainda que seja barulhento? Se irmãos renovados podem até gritar forte em línguas porque o Espírito os enche de emoção, porque outros não podem cantar rock, que é também um tipo de linguagem forte? Porque o som de uns é do céu e o de outros é do demônio? Onde está isso na Bíblia ou nos documentos da Igreja?

Entendo os que condenam os grupos que se apresentam como porta-vozes de satanás. Mas não aceito os que acusam todos os grupos de rock como gente sem espiritualidade ou sem conteúdo. Alguns fazem mais pelos pobres do que muitos grupos de canto santo e suave. Que sejam denunciados os que exageram, mas não que se exagere na acusação a todos. Há excelentes meninos e meninas cantando rock, como os há cantando musica suave de louvor ou de exortação sócio-política, baseados nos documentos sociais da Igreja. É apenas mais um estilo. Querer lançar sobre o rock o estigma de música do demônio é exagerar na dose, a menos que se acusem as marchas militares do mesmo pecado, porque muitas delas levavam à guerra!

Lamento pelos jovens que ficam confusos ao ouvirem falar de cd´s tocados de trás para frente, de palavras satânicas ocultas em todas as canções de rock. Lembro-me de um desses piedosíssimos irmãos de outra igreja, que tentou mostrar que minhas canções Maria de Nazaré e Um Certo Galileu, tocadas de trás para frente continham a frase: Jesus é satã. Achei graça. Peguei uma música da igreja dele, mandei um técnico tocar de trás pra frente e achei três palavrões. Pelo que sei, tudo o que é invertido pode trazer distorções.

Fui ler outra vez a Sacrossanctum Concilium do Vaticano II sobre a sagrada liturgia, números 112 a 121 e entre as sábias normas de como devem ser as canções litúrgicas, não vi nenhuma condenação tão severa quanto essas que se ouve contra o rock dos nossos jovens. Li também outros documentos e nada percebi de tão peremptório contra o rock, como as condenações que alguns irmãos andam exarando. O rock tem seus limites e defeitos, mas se nenhum documento oficial o declarou do demônio, então fiquemos no equilíbrio. Não ser recomendável para as missas é uma coisa, ser instrumento do demônio é outra.

Não sei a que serve querer impedir que nossos jovens gostem de samba, rock, seresta, pagode ou músicas aparentemente menos religiosas, mas com boas letras. Quando Paulo mandou os fiéis cantarem salmos, hinos e cantos espirituais, não especificou o tipo de ritmo, batida, ou melodia (Cl 3,16) Nem disse que instrumentos se deveria usar. Só disse que, qualquer coisa que fizessem, fosse feita em espírito de gratidão e em nome de Jesus.

Eu achei meu tipo de melodias para ensinar a louvar. Valsas, sambas, baladas, country, toada mineira, sinfonia, duetos, canto gregoriano, ajudaram muita gente a repensar sua fé e a sua vocação. Algumas são cantáveis na liturgia, outras não, mas têm o seu lugar. Acho normal que jovens que amam o Senhor também queiram se expressar cantando rock, se dele gostam. Só alerto contra quando suas letras não são catequéticas ou quando a melodia não se presta para a missa, porque mais distrai do que concentra.

Tenho pedido a alguns pregadores mais compreensão para com nossos jovens. Já é duro para eles sobreviver cantando. Agora precisam enfrentar ainda essas condenações, como se, ao cantarem, estivessem espalhando pecado na Igreja! Eles precisam melhorar suas letras e melodias, mas eu também. Todo mundo! Os especialistas em liturgia estão com a razão! Nossas canções nem sempre respeitam o propósito das celebrações. Serve para qualquer santo de qualquer movimento! Não sou fundador de movimentos, mas já movimentei e movimento milhões de pessoas. Acho que também mereço ser ouvido!

Músicos precisam se reciclar e ler mais; pregadores também! E quem faz rádio e televisão precisa aprimorar os seus programas. Então, ajudemo-nos mutuamente, ao invés de ver o demônio onde ele certamente não está. No dia em que me provarem que anjos só tocam suaves harpas, suaves cítaras, violões levemente dedilhados e flautas superdoces diante do Senhor, mudarei de opinião. Não imagino que cantem rock, mas também não está dito que cantam valsas ou canções parecidas com as nossas. Como é a música dos anjos? Alguém foi lá e ouviu? Então, como podemos dizer que a nossa música é dos anjos e a deles não é?

Por isso e mais ainda, Eraldo, continue o seu belo trabalho. Não se deixe abater. Você está evangelizando um tipo de jovem que jamais chegaria perto de uma igreja sem a sua ajuda. E quando você tocava rock, você já era de Cristo. Se quiser tocar na minha frente, ouvirei com prazer, porque sei quem você é e como você ama o Senhor Jesus! Se outros jovens andam exagerando, não é justo que os seus paguem o preço do ostracismo.

Se 40 anos de música nas costas servem, você tem minha bênção e meu apoio! Não deve ser fácil fundar comunidades de jovens bons e santos, mas também não é fácil ensinar a pensar, a ler mais, a cantar, a defender o povo sofrido e a louvar o Senhor cantando. Não pare!

Pe Zezinho scj


E agora? O que você me diz sobre isso?
Quero saber a sua opinião!



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CD e DVD Amigos


Dei inicio hoje ao meu próximo projeto: CD e DVD Amigos

Esta obra tem a intenção de unir os amigos na missão de levar o amor-ágape ao mundo com alegria, fé e compromisso.

A gravação será em 2012 aqui no Recife com a participação de cantores e músicos locais e nacionais. 

Os compositores que quiserem fazer parte deste trabalho devem entrar em contato pelo fone (81) 8747-1085/9847-7820 ou pelo e-mail contato@paulodeerre.com.br

Peço a oração de todos neste novo projeto!

Isso é Canta PE! Isso é Pernambuco numa só voz!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia da Independência da Corrupção


Nossa querida Ficha Limpa está em perigo -- o STF pode julgar a lei inconstitucional e dar margem para que centenas de políticos condenados se candidatem às eleições. Mas a Presidente Dilma pode salvar a lei escolhendo um novo Ministro que seja contra a corrupção.

A corte está dividida, mas esse novo Ministro vai ter o voto decisório. Políticos corruptos estão fazendo pressão por um Ministro que seja contra a Ficha Limpa. Mas nós já derrotamos esses políticos sujos uma vez -- nosso movimento, que vem do povo, forçou o Congresso a aprovar a Ficha Limpa contra sua vontade. Podemos fazer isso novamente esta semana se nos mobilizarmos em massa e fizermos um apelo à Dilma para que ela escolha um candidato forte.

A Presidente Dilma se comprometeu em lutar contra a corrupção.Vamos fazer desse dia 7 de setembro o Dia da Independência da Corrupção. Assine essa petição urgente e, em seguida, encaminhe para todos -- a petição será entregue diretamente aos conselheiros da Dilma, e apoiadores da Ficha Limpa serão representados em banners nas marchas que acontecerão no Dia da Independência em São Paulo e Brasília.

Faça sua parte e assine a petição pelo link abaixo:


Vamos mostrar a esses corruptos quem manda nesse país!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Médicos católicos debatem o valor da maternidade

Teve início na quinta-feira, 1º, em Roma o 8º Congresso da Organização MaterCare International, promovido pela Pontifícia Academia para a Vida. O evento, que este ano tem como título “A dignidade das Mães e dos Obstetras – quem na Terra cuida”, está em andamento no Instituto Romano Maria Bambina até o próximo dia 4 de setembro.



Participam do Congresso médicos e presidentes das Associações de Médicos Católicos de diversos países, entre os quais o Canadá, Estados Unidos, Polônia, Nigéria e Japão.

Ao apresentar a importância da maternidade no mundo de hoje e a responsabilidade dos profissionais, a Federação Internacional de Médicos Católicos, promotora do encontro, ressalta que o obstetra católico deve ser competente e agir dentro da legalidade, ciente de que o ensinamento católico sobre a ética é verdadeiro e benéfico para os pacientes que requerem assistência médica.

A Federação também quer recordar que a maternidade é fundamental para o florescimento de todas as sociedades e para cada comunidade em particular. Neste sentido, recorda aos médicos que exerçam sua profissão com compaixão por todas as mães e famílias que sofrem ao dar a luz e educar seus filhos.

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Palavra que liberta!

E o povo se admirava da Palavra de Jesus. Era um ensinamento com autoridade. Não era como a palavra dos mestres da Lei. Era uma palavra como a do Criador da primeira página da Bíblia. Ali, Deus falava e tudo acontecia. Disse e tudo foi feito. Ou como explicou Isaías: a palavra de Deus é como a chuva: não volta sem cumprir sua tarefa. A chuva que desce do alto rega os campos, enche as barragens, faz os rios transbordarem. Assim é a palavra de Jesus: realizadora como a palavra do Criador, eficaz como a chuva que vem do alto. O povo de Cafarnaum sentia isto: ele fala com autoridade.

E isso ficou muito mais claro, quando eles viram que o pregador Jesus não só anunciava o Reino. Mas, sua palavra denunciava o mal. E libertava as pessoas dele. Foi assim que um homem em sua Sinagoga, naquele sábado, apareceu possuído por um espírito mau. A palavra de Jesus acaba por revelar o mal, desmascará-lo. Ele está ali escondido, oprimindo a pessoa, sufocando-a, asfixiando-a . A palavra o desmascara. E é assim que o homem é libertado. Jesus maneja a palavra para libertá-lo: sai, retira-te deste homem. O povo admirado tem confirmada sua primeira impressão: ele ensina com autoridade. Sua palavra liberta as pessoas.

No tempo de Jesus, o diabo era o culpado por tudo. Uma febre, era um diabo. Uma doença mental, obra do tinhoso. Uma doença, uma possessão. Depois de 21 séculos, a ciência, o bom senso, o conhecimento ensinam que há outras causas para isto tudo. O diabo não é o culpado de tudo que há de errado. Ele continua a ser uma referência para o mal. Mas, opressão, humilhação das pessoas, preconceito que desrespeita os outros... tudo isso é nossa culpa mesmo.

Há muitas forças que dominam, exploram, oprimem pessoas humanas.... as pessoas são massacradas, espoliadas, reduzidas... o homem possuído é a imagem deste tipo de pessoas. O mal que possui uma pessoa pode chamar-se drogas, preconceito, violência, desrespeito à dignidade humana.

O que o evangelho continua anunciando é que de todas as opressões, a palavra de Jesus é uma força para nos libertar. Não é simplesmente uma palavra a mais. Ela é a palavra criadora de Deus que nos recria, nos restaura, nos liberta. É a palavra libertadora de Deus em nossa vida.

É triste ver alguns cristãos correndo atrás de milagres, de curas, de exorcismos. Seria mais bonito vê-los, movidos pela força do Evangelho, correndo para apoiar a organização popular, as lutas dos trabalhadores, as ações de sustentabilidade da vida no planeta. Jesus, nas páginas da Escritura, aparece como o libertador do mal, de todo o mal: do pecado, da morte, do individualismo, da indiferença, da injustiça, da opressão.

É, as pessoas tinham razão. Jesus falava com autoridade. Sua palavra comunicava o amor de Deus que restaura e liberta as pessoas.

De Pe. João Carlos